Mês: fevereiro 2021

O QUE PESSOAS EMPREENDENDO LIVREMENTE SÃO CAPAZES?

Faleceu, na semana passada, o agricultor Herbert Bartz.

Bartz é considerado pioneiro e precursor do plantio direto, método que revolucionou a produção de grãos no Brasil e cujas melhorias a partir do antigo modo de plantio foram: redução de erosão e perda de nutrientes, retenção de água e facilidade de infiltração no solo, conservação de palhada e subsequente incremento de matéria orgânica, redução de custos e otimização da mão de obra. Estes avanços resultaram em um aumento EXPONENCIAL de produtividade, o que consequentemente implica em quantidades maiores de alimentos, reduzindo o seu preço.

Agindo livremente, Herbert Bartz buscou uma maior satisfação, visando o lucro e, assim, melhorou a vida de milhões de pessoas.
Ele sozinho fez mais pelo Brasil do que todos os burocratas juntos. A verdade é que QUALQUER empreendedor faz mais pela sociedade do que estes parasitas.

E haveria milhares, milhões destes empreendedores, solucionando problemas e contribuindo para a prosperidade, se não fosse a asfixiante gama de impostos, burocracias e regulações que servem única e somente para tolher a função empreendedorial, prejudicar o processo de formação de riqueza e eliminar a competição, favorecendo assim as empresas já estabelecidas no mercado.

A simbiose entre corporações e estado através da legislação positivista é, sem dúvida, o esquema mais nefasto existente, e precisa ser combatido a todo custo.

#joaozuan

EUA: A NAÇÃO QUE MAIS SE APROXIMOU DO LIBERTARIANISMO NO MUNDO.

Hoje vamos falar sobre a maior potência mundial, e que está há mais tempo nessa situação: Os Estados Unidos da América do Norte.

Porque os EUA estão nessa posição privilegiada há muito tempo e ainda permanecem? Embora eu acredite que mesmo diante desse momento cruel e truculento, não creio que irão perder essa posição, mesmo com todas as ameaças até mesmo do próprio status quo americano.

Mas enfim, vamos lá; Os EUA chegaram a essa posição não foi por acaso, assim como as coisas no mundo não são por acaso. Chegaram nessa situação exatamente por dar prioridade a algumas coisas básicas para nossa prosperidade: Propriedade Privada e Liberdade, desde sempre a sua luta, a sua independência, muitos dos heróis americanos como George Washington e Thomas Jefferson sempre deram prioridade a liberdade, sendo assim ao seu princípio de independência, fizeram a melhor e mais enxuta constituição do mundo, que serviu de inspiração para outras nações, porém sempre com uma maquiada, eles entenderam que se quisesse uma nação forte, com um povo forte e instituições estáveis, a priori teria de ser exatamente essa; propriedade privada e liberdade individual.

Ok, mas porque os EUA não chegaram a ser totalmente libertários? Exatamente por ainda manter um estado, mesmo que mínimo, ou seja, uma nação minarquista, mas que deu muito certo. Apesar que o minarquismo (liberalismo clássico), é praticamente o embrião do libertarianismo.

Quando os participantes do estado perceberam que o povo americano tinha uma perspectiva empreendedora, decidiram então dar mais ênfase a liberdade e enfim não demorou muito tempo a colherem os frutos da prosperidade; a nação líder mundial em multinacionais, em tecnologia e até mesmo na parte agrícola, já que até nisso é uma nação privilegiada desses recursos.

Foi muito bom para eles e para o mundo, porém a partir daí o próprio status quo americano começou a sabotar, pelo fato de obter muito acúmulo de capital e ter um povo muito forte, começaram a querer interferir em várias nações, e talvez isso tenha começado a manchar a imagem dos EUA.

Mas até hoje continuam na liderança de potência mundial, e sendo o símbolo da liberdade, isso que contribuiu aos EUA a chegarem nesse patamar, e não como muitos analfabetos e desonestos intelectuais insistem em repetir feito imbecis: que só chegaram lá por fazerem terrorismo financeiro ou “imperialismo”.

Não há nada disso, e sim dar prioridade aos princípios básicos de prosperidade humana. É lamentável ver gente se deixar enganar e levar por discursos tão toscos e fáceis de serem refutados.

Os EUA não são conhecidos como a terra da liberdade e prosperidade do nada, mas sim com muito trabalho, inteligência, esforço, visão e liberdade.

Espero que entendam esse pequeno resumo sobre os EUA e entenderem o porquê são a maior potência da história.

Não é por sorte, ou porque Deus é norte-americano, ou porque teve herança britânica, mas sim porque sempre foi uma nação que além da liberdade, também sempre priorizou o esforço. E também porque é a nação que mais se aproxima do libertarianismo no mundo.

#fredjonas

Custo Brasil: Desmitificando o vilão estrutural, burocrático e econômico que atrapalham o país.

No Brasil, percebe-se que há inúmeros críticos, especuladores ou indivíduos interessados que comentam sobre a reforma tributária, um assunto tão comentado. Por outro lado, percebe-se que muitos não conhecem bem o que é essa reforma, e quais os benefícios que nós brasileiros teríamos com a aprovação desse projeto.

A reforma tributária não reduziria os tributos já de imediato. Ela facilitaria os trâmites burocráticos que deixam o ambiente de negócios sucateado e acabaria com o tal “Custo Brasil”, esse câncer que atormenta o país, um entre vários problemas que deixam tudo mais caro por aqui.

A sociedade precisa entender o quanto nosso Estado é ineficiente e o quanto usurpa o cidadão brasileiro. Com todos esses impostos e cargas absurdas, ainda assim não conseguimos sustentar toda a máquina pública arraigada. No final de tudo essa conta não fecha e emitimos títulos pra maquiar esse déficit (saldo negativo). De janeiro a abril deste ano vence uma fatura de R$ 643 bilhões de dívidas do governo federal. Um total de R$ 939 bilhões foram gastos em 2020 pelo governo federal. Por isso a necessidade da PEC de teto de gastos públicos – PEC 241/55.

Custo Brasil é um cálculo feito por empresários e empreendedores que mostra a dificuldade estrutural, burocrática e econômica que fazem encarecer e impedem novos investimentos do setor privado, sucateando o ambiente de negócio no país. Esse termo é bastante usado pelos economistas do Brasil, que relatam a baixa competividade e produtividade por aqui.

Em países desenvolvidos, ao se produzir qualquer produto, são contabilizados os custos diretos, custos indiretos, lucro e imposto. Todos esses elementos são transmitidos ao governo e assim são cobrados taxas ou tributos. Por aqui, além de cobrar em cima desses tributos, inventamos mais duas taxas: O Custo Brasil e o imposto cobrado em cima do Custo Brasil. A reforma tributária chega com o intuito de retirar esse tributo absurdo, equiparando o comércio brasileiro com os níveis de mercados internacionais. A burocracia por aqui é enorme e as empresas são obrigadas a enviar milhares de documentações para a contabilidade e advogados e isso tudo se torna custoso e demorado, sendo feito através do chamado “Bloco K”.

Outro ponto positivo nessa reforma é que o Estado não precisa desmembrar toda empresa e tudo aquilo que é faturado, simplificando impostos de estado para estado. Assim fica mais fácil para o empreendedor. A exclusão desse Custo Brasil é importantíssima e pouco comentada. Isso faria com que os produtos ficassem mais baratos, além de gerar empregos, pois motivaríamos o setor privado. Para os defensores de tributos e desse gigantesco Estado, não é taxando as empresas ou cobrando mais tributos que se diminui a desigualdade social. A realidade é que o governo precisa parar de atrapalhar o empresário e deixar produzir riqueza de maneira efetiva. É mais viável diminuir o custo dos produtos, e assim aumentar o poder de compra da população brasileira e gerar um grande enriquecimento da população através de novos empregos. Serviços que realmente necessitam demanda do mercado e que agregam valor para economia do país, sem canetadas desenvolvimentistas que geram emprego a curto prazo, distorcendo a economia e aumentando a inflação.

Todo ano o Custo Brasil tira R$ 1,5 trilhão das empresas que estão instaladas no país. Isso representa 20,5% do PIB. Não à toa, há essa debandada de empresas multinacionais fugindo do país, sendo 15 multinacionais em dois anos (1 a cada 3 meses). É um dos maiores problemas enfrentados pelo país, em que empresas como a Ford só ficariam por aqui se recebessem subsídio. Tudo bem que a Ford já dava sinais de saída do país há bastante tempo, mas não dá pra fechar os olhos para esse vilão que espanta as empresas. O fato é que somos primatas no cenário de empreendedorismo e competividade. Produtividade é primordial para um crescimento saudável.

Adam Smith enfatizava a grande importância de uma economia livre com baixa intervenção do Estado, criticando o protecionismo. Eu, um dos defensores dessa mesma tese, reafirmo que sim, não são necessários dados e explicações científicas para ir muito longe. Através de canetadas e desleixo com o mercado privado, chegamos a esse abismo onde estamos. Não encontro termos técnicos para relatar o momento atual, pois de 1990 a 2000, fomos à era perdida. De 2014 pra cá nada mudou e parece que nada vai mudar. Já são 7 anos perdidos. Precisarão mais quantos para o Estado fazer o seu papel e deixar o mercado trabalhar em paz?

Da maneira que os políticos conduzem esse país em uma verdadeira caça às bruxas, a classe baixa da população brasileira pagará a conta dessa autocracia que pisa e explora o indivíduo sem pudor algum. É de suma importância a PEC 45/2019, para alavancarmos os empregos e deixar o cenário de negócios brasileiro equiparado aos demais países. Além de tudo, é necessário que o cidadão entenda a necessidade e o papel de uma empresa na sociedade e acabe com o Estado arraigado e a indústria oportunista (indústria de ação trabalhista).

A grande diversificação da produção de grande quantidade de todos os ofícios, é devido a divisão do trabalho em uma sociedade bem governada. Assim, aumentariam a produtividade e conseguiriam produzir mais riquezas, assim ajudando a diminuir a classe baixa. Uma sociedade bem governada é a causa da riqueza das nações.

Adam Smith – A riqueza das nações

#wadathanfelipe