Natal.
E girafas na Amazônia.
Sim, você pode e deve comemorar o Natal, mas com parcimônia, poucas pessoas e pouca bebida.
Sim, a bebida pode lhe deixar ébrio e ébrios perdem o senso e o bom senso e abraçam, apertam e beijam.
E se você beijar alguém?
E se você, que não sabe se está contaminado, contaminar alguém?
E se você, que não apresenta sintoma algum de doença alguma, contaminar alguém com seus vírus ou coisa pior?!
Não beba.
Não beije.
E se puder, respire levemente.
E na ceia lembre-se não de quem não tem o que comer, mas dos animais que deram a vida para alimentar sua sede, não de água, mas de sangue que lhe faz comer carne.
Essa sede de sangue faz de você carnívoro.
Faz de você insensível.
Mas há quem sofra.
Animais sofrem e na Amazônia girafas queimadas sofrem e você, que insensível é, desperdiça a oportunidade de viver e não cuida do próximo e de si.
As girafas sofrem, florestas queimam, o mundo agoniza… E você não quer tomar uma vacina?!
É que na Amazônia não há girafas e isso não é vacina.
É uma substância experimental.
Feliz natal.