Multinacionais brasileiras mundo afora

Brasil: a evolução de multinacionais brasileiras mundo afora

O Brasil, como a gente sabe, é um país que nunca foi capitalista (livre mercado), de fato, mas sim uma nação gerida à base de “capitalismo de estado” ou então na base do sistema patrimonialista que, na prática, acaba sendo a mesma coisa que o capitalismo de estado. 

Mas então, o que acontece que o número de multinacionais brasileiras cresceram tanto nessas últimas 3 décadas, mesmo sendo um país “socialista”? Simples, o principal fato é de que o brasileiro tem um espírito empreendedor e só não conseguimos avançar mais simplesmente por causa da alta burocracia, taxas, impostos e regras ridículas que acabam tornando mais difíceis as coisas para quem quer empreender. Há também, claro, muitas empresas corporativistas nesse meio, aquelas que ajudam a financiar o sistema e o establishment, mas não é esse o foco.

Um bom exemplo disso é que, nos anos 90, nós só ouvíamos falar de Copersucar, Petrobras e Vale como referência às maiores multinacionais brasileiras. Atualmente podemos citar bem mais empresas, tais como Penalty, Alpargatas, Gerdau, Romi, Grupo Votorantim, Odebrecht, Klabin, Eletrobras, Embraer, e outras mais.

Mas, afinal de contas, por que ainda ouvimos falar muito pouco sobre multinacionais brasileiras? Infelizmente, ainda temos um complexo de vira-latas, ainda não conseguimos enxergar ou dar valor ao Brasil, principalmente por estarmos acostumados à imprensa “roxa” (o termo marrom ficou ultrapassado), que só mostra aquilo que convém e de forma distorcida. Concordamos que o Brasil tem muitos problemas ainda, porém tem muitas coisas positivas e que vêm ficando cada vez mais nítidas nesses últimos tempos, mas que às vezes ainda são ignoradas por uma boa parte da população. 

O Brasil não é só uma nação agrícola e de commodities, mas também uma nação de empreendedores (mesmo que não sejam tão valorizados) e multinacionais que estão, cada vez mais, em crescimento, apesar de, no campo tecnológico, ainda estar a passos lentos, o Brasil pode, sim, ser uma nação poderosa ou até mesmo uma superpotência, só não chega a esse nível por conta do estado e sua trupe (burocratas, parasitas, políticos e, principalmente, corporativistas).

Se tivéssemos seguido o modelo dos EUA, por exemplo, de um estado bem pequeno sem interferência na economia e na vida do povo, com certeza estaríamos no Top 3 das economias e até mesmo no IDH.

Será que um dia chegaremos a esse patamar? Sinceramente não sei, só o tempo poderá responder, se focarmos em livre mercado, propriedade privada e liberdades individuais, sim, certamente, pois mesmo em uma condição praticamente oposta, estamos evoluindo, imagine com esse tripé do caminho do desenvolvimento? 

É pra se pensar. Liberdade, sempre.

#fredjonas

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