O progressismo é inimigo das mulheres

Ao pretender colocar mulheres em uma redoma, inacessíveis ao mundo exterior, protegidas de críticas e detentoras de inúmeros privilégios, o progressismo reproduz à perfeição o que os misóginos fazem muito bem: tratar mulheres como seres inferiores, como não sujeitos de sua própria existência, totalmente desvinculados de responsabilidade por suas vidas, escolhas e atos.

O PL 4963/2020 prevê sanções para a prática de “violência política contra mulheres”. Em resumo, segundo o PL, violência política seria qualquer ação ou omissão de violência que cause dano ou sofrimento a mulheres com o propósito de restringir, impedir ou dificultar o exercício de seus direitos políticos.

Trata-se claramente de mais uma tentativa de instituir censura, dessa vez para “favorecer mulheres”. Segundo o pensamento político dominante, mulheres são seres tão frágeis que necessitam de uma maior proteção estatal. Assim, quem ousar discordar de uma mulher ou mesmo se exaltar numa discussão -o que é comum na vida e especialmente no jogo político- poderá perder sua liberdade. 

De seguir assim, em poucos anos estaremos vivendo um retrocesso profundo. Quem apoia esse tipo de medida não poderá reclamar se, em alguns anos, necessitar da anuência do pai ou do marido para realizar atos da vida civil.

#julia

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