Vamos falar um pouco sobre o minarquismo e o que ele representa em uma nação.
Minarquismo nada mais é do que o estado em seu estágio mínimo, isto é, com pouca ou praticamente nenhuma intervenção do estado na economia e na vida do povo.
Mas o que ele representa? Simples, a prosperidade, porque se tem pouca ou praticamente nenhuma intervenção estatal na vida dos indivíduos e na economia, respeitando desde sempre a propriedade privada e o livre mercado, deixando que o povo possa se virar e resolver suas situações e as próprias necessidades, preservando direitos naturais. Tem tudo para dar certo. Certo? Nem sempre, e aí é que entram os “senãos”.
Bom, se há produção em excesso, mesmo com muita oferta e demanda, a tendência é sempre ter sobras ou compensações e passa-se a ter deflação ao invés de inflação, sem contar que o povo, em grande parte, próspero e com seus direitos naturais preservados, se torna poderoso, porém algumas vezes os tornam abusivos e estes cometem algumas falhas. O estado, percebendo isso, começa a tomar parte de si para tentar conter a população por meio de “leis” e, muitas vezes, se apropriando de protestos legais do povo contra a falha de si mesmo, como o controle social. Isto é, o bom e velho artifício da intervenção e coerção, essa, por meio de impostos e taxas que o estado cria para dar um breque no povo.
Como a nação está muito próspera e com saldo bastante positivo por meio de sua produtividade e de seu próprio povo que cria, produz e empreende, o estado começa a criar seu “protagonismo” e os parasitas e políticos começam a mexer os pauzinhos para que a idéia de estado mínimo fique para trás.
Segundo os estatistas, a função do estado é cuidar da infraestrutura, saúde, segurança, e educação, mas o que tanto estatistas quanto minarquistas não entendem é que nem o próprio estado tem noção de entrada de capital porque, na verdade, não este tem controle dos cofres públicos e, diante de uma nação prosperando e com alta demanda, os olhos do estado tendem a crescer cada vez mais e ele passa a agir como lobo em pele de cordeiro.
Exemplos básicos: as duas últimas potências mundiais, EUA e Reino Unido, de Nações minarquistas a nações intervencionistas. O Reino Unido simplesmente se tornou o maior império da Terra, e os EUA se tornaram a maior nação intervencionista da Terra. E por quê? O estado de ambos era mínimo e de repente estes se tornam estados tradicionais e tendem à social-democracia. Ambos já estão grandes.
O que sobra atualmente em ambos ainda é o respeito à propriedade privada e o livre mercado, mas aquela história de estado pequeno, pouca ou nenhuma intervenção estatal e prosperidade corriqueira de seu povo… esqueça, isso ficou para trás, só na saudade.
Esse é o verdadeiro perigo do minarquismo, a sensação de você achar que o estado sempre será pequeno, mas o próprio estado não deixa isso acontecer e pode ter certeza que ele fará qualquer coisa para forçar e derrubar tudo o que for favorável ao cidadão, até mesmo quando estes estão se dando muito bem, graças ao que há de mais próspero para o homem: O CAPITALISMO.
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