ATÉ QUANDO VAMOS PAGAR A CONTA DE EMPRESAS ZUMBI?

Vamos pagar R$21,5 bilhões para bancar estatais improdutivas; são 18.  Em 2 anos de governo Bolsonaro, sequer 1 panetone foi vendido.  O pior é ver que a cada ano aumenta o repasse do Tesouro direto para essas estatais. De um ano a outro, as despesas destas aumentaram R$3,2 bilhões e o Tesouro direto não sabe explicar esse aumento. A CBTU – Companhia Brasileira de Trens Urbanos, uma estatal existente a quase 40 anos, assim como outras inúmeras, ainda depende dos cofres públicos para cobrir seus gastos.

O Brasil tem 418 estatais. A questão é: para que isso tudo? A Suíça tem 4 estatais, o Japão, 8, a Áustria, 10; o próprio Estados Unidos tem 16. Temos quase 100 vezes o número de estatais de países muito mais desenvolvidos que o nosso. Gastamos mais dinheiro bancando empresas zumbis do que investindo em obras de infraestrutura.

O que preocupa é o alto custo da folha de pagamento dessas empresas, com a qual gastamos R$ 14 bilhões para bancar seus empregados. Em empresas como a Embrapa e a Nuclep, a média salarial vai de R$12.728 à R$13,738 mensais. Além da desproporcionalidade salarial perante o setor privado, existem casos de indicações políticas, ocasionando os famosos cabides de emprego e a corrupção em geral.

Esse número gigantesco de estatais gera um impacto negativo na arrecadação de impostos. Estas empresas não costumam ser pagadoras exemplares de tributos, sendo, por vezes, nulos ou ínfimos. Elas poderiam ser privatizadas, e o dinheiro arrecadado a partir dessas vendas teria o potencial de ajudar a debitar a dívida pública, tornando os juros menos custosos e permitindo a sobra de dinheiro, o qual poderia ser usado nas áreas de suma importância (Saúde, Educação e Segurança). Não dá para continuar engavetando propostas de privatização enquanto mantemos centenas de empresas ineficientes; é um absurdo.

“No Brasil, empresa privada é aquela que é controlada pelo governo, e empresa pública é aquela que ninguém controla.” – Roberto Campos (1917-2001)

#wadathanfelipe

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