Realidade e Gravidade

O Coronavírus é real e as mortes (absolutas, tristes e pelas quais sinto) são reais, mas o risco, analisando-se em perspectiva, não é absurdo.

E muitas pessoas ao analisarem a realidade, não levam as supostas medidas de contenção a sério, pois o risco, que é real, não é absurdo.

Vamos seguir.

Vamos pensar sobre Pandemias, Liberdade e Realidade.

Digamos que houvesse um vírus letal como o Ebola e transmissível como o Coronavírus.

Pessoas se contaminariam, colocariam sangue para fora do corpo pelos olhos e as mortes viriam em milhões.

Cenário de horror e dor.

Seria razoável um lockdown?

Seria razoável impor o uso de máscaras?

E, finalmente, uma vacina é desenvolvida!

Seria razoável exigir que todos se vacinassem?

Eis a realidade: se houvesse um vírus letal como o Ebola e transmissível como o Coronavírus, ninguém precisaria impor um lockdown, pois as pessoas ficariam em casa; ninguém precisaria mandar alguém usar máscara, pois as pessoas usariam máscaras; e ninguém precisaria impor vacina, pois haveria fila para se vacinar.

A realidade se impõe.

Caso haja um risco absurdo, não serão regras que irão impor limites à liberdade… Será a realidade.

A realidade existe.

A realidade se impõe.

E a realidade é que o Coronavírus, repito, é real, o sofrimento é real e as mortes são reais, mas, analisando-se em perspectiva, fica claro que não justifica o pânico absurdo e absoluto.

Todos somos livres.

Todos são livres para pular de um avião sem paraquedas e não é preciso um decreto para evitar que se faça isso.

A gravidade faz mais efeito do que qualquer decreto.

A lei da gravidade é real.

#DiogoSimas

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