ESTATAIS

Todo esse papo protecionista sobre nossas estatais é um caso a ser analisado. Vejam a CEEE – Companhia Estadual de Energia Elétrica, que foi vendida esses dias praticamente por um valor simbólico de R$100.000 e superestimada, por sinal. Uma empresa com quase 80 anos de trajetória, falida! E todos nós, pagadores de impostos, mantemos uma empresa que já era para estar fechada. Essa estatal, há bastante tempo, vem gerando saldo negativo, não consegue mais acompanhar as inovações e tendências do mercado, tem em seu quadro de funcionários uma porção de membros improdutivos e, certamente, está com inúmeras dívidas processuais por um serviço de péssima qualidade. Lembrando que, com todo monopólio da CEEE, ainda assim, a empresa não gerava lucro, é realmente o fundo do poço. Por meio dessa empresa é possível ter uma noção da realidade sobre as estatais no Brasil e o serviço fornecido por elas.  

Quantas estatais falidas precisam ser reveladas para provar o quão ruim é o serviço público no Brasil? Gente, é uma incoerência tremenda. Afinal, uma empresa é feita pra gerar lucro, NADA MAIS! Só no Brasil temos essa histeria: “Serviço público para gerar estabilidade”, “O serviço público é um serviço de qualidade”, “Não podemos vender a empresa por patriotismo”, “Isso é entreguismo”. O brasileiro, realmente, não sabe a diferença de uma empresa para uma ação de caridade. Foi nessa linha que perdemos a mão, criamos uma porção de serviços públicos e, claro, de péssima qualidade.

#WadathanFelipe

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *