O sequestro do Brasil pelo positivismo e pela esquerda

O sequestro do Brasil pelo positivismo e pela esquerda

O Brasil tem uma história que não nos conta. Você deve estar cansado de se perguntar o porquê de nós brasileiros ainda vivermos nesse ambiente de caos misturado com corrupção e falta de oportunidades de crescimento com apenas uma pequena fatia da população dominando o cenário público nacional como nos tempos de coronelismo. Pois sim, amiguinho, vivemos em um coronelismo, porém moderno, que é patrocinado principalmente por duas raízes ideológicas que se semearam em solo tupiniquim: o positivismo e o socialismo. 

Podemos dizer que o Brasil é um país socialista, mas isso fica para mais tarde, vamos para o início de tudo.

Desde 1889, quando um grupo de militares positivistas proclamou a República, também conhecido como ‘golpe da República’, deu-se o início à onda de caos que se perpetua até os dias de hoje no Brasil, desde a República Velha – quando apenas duas províncias se revezavam no poder – e criou forças para o estamento burocrático (conluio aristocracia-estado que, no final de tudo, resulta em oligarquias) iniciando o que seria um país de poucos e para poucos, em que a elite dominaria o estado e economia, dando forças ao estado e a burocratas. 

No início da década de 1920, as coisas tornaram-se um pouco piores quando a ideologia comunista entrou no Brasil e se apossou da arte e na cultura brasileiras formando um caldo ideológico que mais tarde se infiltrou nas massas. Hoje vemos o resultado disso tudo. 

Quando resolveram dar um fim na Velha República e no Estamento Burocrático eis que vieram com uma velha proposta com uma nova roupagem ostentando mudanças, trazida por quem? Por um positivista que acabou se tornando um ditador truculento, piorando mais ainda a situação: Getúlio Vargas, o fascista brasileiro que deu dois golpes na nação, copiou idéias de Mussolini e Hitler e que teria apoiado o Eixo e não os aliados durante a segunda guerra mundial, se dependesse apenas dele. 

Foram tempos difíceis onde ele praticamente “anulou” o federalismo brasileiro e criou mais corpo ao estamento burocrático e o Brasil, cada vez mais atrasado e longe dos países desenvolvidos. Logo após a II Guerra Mundial, viu-se obrigado a abandonar o poder, pois o povo tinha se cansado do ditador. Porém, apenas cinco anos depois, quando a nação estava começando a “arrumar a casa”, eis que o ditador volta com as mesmas idéias e princípios populistas e hipócritas do período ditatorial. 

Logo pós seu suicídio, mais uma vez, quando o país tenta se levantar surge outro populista com a mesma forma de governo do Vargas: Juscelino Kubistchek, prometendo que o Brasil andaria 50 anos em 5, fez o que muita gente não acreditava: tirou a capital federal do Rio e projetou uma cidade no meio do nada na região do Cerrado, no Planalto Central chamada Brasília, uma das piores coisas que poderiam ter sido feitas no país, dando-se início ao novo conluio das empreiteras-estado, mais um braço da corrupção. 

Mas e os comunistas? Onde entram? Bom, depois de se infiltrar na arte e na cultura, continuaram a se espalhar, dessa vez nas massas, apesar de não terem tido tanto espaço na Velha República. Porém, com Vargas, assim como os liberais, comiam na mão do ditador e foram se infiltrando no estamento burocrático. 

Embora no final da década de 1950 e início na de 1960 já estivessem mais “influentes”, os comunistas tentaram instaurar um golpe na nação e acabaram sofrendo um revés da Revolução Militar Positivista, foram para guerra contra o governo e sofreram repressão nas ruas. Com o plano principal frustrado acabaram usando o plano B, a famosa revolução cultural ou Gramscismo e que acabou ocupando espaços em quase tudo o que tinha direito. 

Até hoje sofremos as consequências pesadas de tudo isso, o governo militar até conseguiu dar uma levantada na nação, mas nada tão diferente de governos anteriores, sempre na base de autoritarismo, populismo barato e intervenção estatal e burocrática, como sempre, um país para poucos. 

Quando findou o Regime Militar e entramos na “Nova República”, em meados dos anos 80, o que mudou no país, desde então? A mentalidade, pois aí se fez presente a percepção da mensagem socialista na cultura e na educação, entrando cada vez mais subliminarmente nas massas, até que o golpe de misericórdia foi dado, em 1988, quando foi lançada a CF, uma constituição social-democrata com fundilhos comunistas para o povo ser dopado aos poucos. 

Sendo assim, o socialismo pôde entrar de vez no domínio da nação. Detalhe: eles, que brigavam tanto contra o sistema patrimonialista que era o sistema econômico brasileiro, nas primeiras décadas, acabaram tornando-se o próprio sistema e, consequentemente, se tornando o estamento burocrático. 

Qual a mensagem que a história nos mostra? Que o positivismo e o socialismo/comunismo andaram juntos para fazerem do Brasil uma nação de caos. E por quê? Porquê, no final das contas, são parecidos, bancam elites em um planejamento central, intervenção estatal na vida e na economia de uma nação, vivem de populismo mentiroso e autoritarismo exacerbado, corporativismo e não têm o mínimo respeito por propriedade privada e livre mercado, muito menos por liberdade. 

O resumo serve para mostrar que o Brasil está nessa situação de hoje não é à toa, é exatamente porque, desde 1889, trata-se de uma nação de poucos para poucos. 

Qual a solução para acabar com o caos brasileiro? Chama-se Libertarianismo, não tem outra forma de derrubar esse sistema sórdido que sempre viveu de conluios, autoritarismo e estado ineficiente gerado por burocratas. Chega disso, o Brasil é muito grande para ser uma nação de poucos.

#fredjonas

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