Futebol apostas e hipocrisia

Recentemente o famoso jogador de futebol brasileiro, Gabigol, foi capa de manchetes por ter sido flagrado num cassino clandestino em São Paulo. Vamos deixar de lado, no momento, toda a ideia de aglomerações e pandemia (até porque cassinos são bem mais antigos que o vírus). 

Muitos de nós, levando em conta a pseudo moralidade brasileira, podemos ser considerados decrépitos apostadores, que gastam o suado dinheiro na jogatina. Discorda? Basta pegar os vários bilhetes de apostas feitos nas casas lotéricas diariamente. Ora, se apostar o próprio dinheiro num “jogo de azar” é moralmente errado, por que o governo pode induzir pessoas a realizar tal ato? 

A verdade é que do ponto de vista ético, gastar o próprio dinheiro com apostas ou comida é uma decisão do indivíduo e cabe a ele apenas avaliar o ganho disso. Não faz sentido em pleno ano de 2021 ainda termos um estado que proíbe jogos de apostas. Existem cidades inteiras que fazem disso sua principal atividade comercial, gerando lucro, empregos e desenvolvimento. 

Gastar o próprio dinheiro no que lhe convém (como apostas) é mais um crime sem vítima.Vamos deixar a hipocrisia de lado e dar liberdade aos outros. Ninguém aqui passa o dia ligando para familiares, amigos e perguntando sobre todas as decisões  que eles tomaram para evitar que sejam prejudicados. 

Não há porque proibir um ato considerando que este pode levar a eventuais prejuízos ao indivíduo que o pratica. Nós libertários repudiamos a hipocrisia estatal da proibição das apostas no setor privado brasileiro. Defendemos a liberdade de cada um usar suas propriedades para o fim que quiserem, de forma ética e sem coerção.

#FAL

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