A taxa média de testosterona no homem é considerada normal se varia de 300 a 1.000 ng/dL e para as mulheres o valor ideal é de 15 a 70 ng/dL. Esses números são apenas de referência e podem mudar conforme a idade, condições de saúde e alimentação, etc. Porém, existe uma diferença abissal entre os dois e que é definida naturalmente. Sendo assim, por que um ser humano XY, mesmo que este negue sua condição natural, deva ser aceito entre mulheres para competir entre elas se geneticamente ele não é mulher? Bastará apenas se dizer mulher para ser aceito?
Quem se lembra da Rebecca Gusmão, a atleta que foi banida da natação profissional por ter sido pega no doping? Há milhares de casos ao longo da história que envolvem mulheres que usaram testosterona a fim de se beneficiarem para terem alguma vantagem sobre as demais competidoras. Contudo, não será a política antidoping que inibirá ações como esta, pois muitas atletas continuarão buscando este recurso e isto continuará sendo visto como trapaça entre elas. Ademais, essas mulheres continuarão sendo discriminadas e, consequentemente, banidas do esporte profissional. Logo, por que um transgênero não seria punido por doping ao se valer de atributos anteriormente adquiridos em função da sua condição de gênero?
Não existe forma de equiparar os dois gêneros, a menos que sejam geneticamente modificados. Nem um hermafrodita fica nos 50/50, portanto, igualdade não é o termo. Geneticamente, não existe igualdade entre homens e mulheres e se o esporte feminino é medíocre, como muitos alegam, não há nada que se possa fazer para melhorá-lo, porque não se trata de jogar como um homem ou ganhar como um homem. Trata-se de ser diferente e se for necessário inserir homens castrados nas competições com a finalidade de melhorá-las então mudemos o foco, vamos logo fazer a categoria das aberrações genéticas que fica mais fácil. Isto é, amputar os testículos ou os ovários e fazer reposição hormonal para o resto da vida irá, automaticamente, “transformá-lo” em uma pessoa do gênero oposto?
Existem casos assim como pessoas que, enquanto homens, fracassaram no esporte profissional e que não conseguem derrotar seus oponentes em uma competição entre membros do sexo masculino, por isso precisam se passar por “mulheres” para chegarem em primeiro lugar em um campeonato onde as adversárias estão naturalmente em desvantagem. Esses mesmos indivíduos alegam que venceram e que as críticas vêm das “perdedoras”. Ao mesmo tempo, são cegos para perceberem que os perdedores são eles, pois precisaram investir tempo e dinheiro na tentativa de mudar de sexo, com a finalidade de ganharem competições profissionais competindo com oponentes naturalmente mais fracos.
Esse tipo de coisa não irá acabar enquanto existirem esportes profissionais, onde as ligas e organizações se guiam por leis e normas estatais. Não precisa ser geneticista para enxergar que há algo muito errado com as regras atuais, que incluem trans e, ao mesmo tempo, excluem as mulheres das suas próprias categorias.
Se buscam a inclusão de trans nos esportes profissionais então que sejam criadas categorias específicas, caso contrário não haverá espaço para as mulheres nos esportes, pois estas serão obrigadas a se isolarem cada vez mais de um mundo onde elas não cabem, pois enquanto o feminismo se vangloria da suposta função de inserir as mulheres na sociedade, tirando-as da posição de procriadoras e cuidadoras do lar e da família, ele nada faz para evitar a substituição destas com a inserção de transgêneros no esporte feminino profissional. Em suma, o feminismo é responsável também por excluir, de maneira brutal e injusta, as mulheres das competições.
Ou acabamos com o esporte profissional ou as mulheres serão totalmente removidas dele, pois enquanto o estado, coletivista em sua concepção, abraça pautas que visam “incluir” ao mesmo tempo que segregam, não há lugar para indivíduos que não se encaixam no padrão determinado por estas. Além disso, chegará o momento em que os patrocinadores irão investir apenas em atletas trans, pois estes terão larga vantagem sobre as mulheres, tudo isso com o aval delas próprias, pois não têm coragem de se levantarem contra isso ou são induzidas a acreditar que “mulheres” trans são iguais às mulheres genéticas.