China: de nação de inventores e livre-mercado à ditadura comunista

Muitos estão acompanhando a ambição chinesa em se tornar a maior economia mundial e, enfim, a maior potência. Mas por que a maior economia mundial? Voltando um pouco no tempo, a China, até os anos 1940, ainda tinha livre-mercado e respeito à propriedade privada, não apenas pelo fato de sua enorme população ter uma grande parte de empreendedores, mas sim por seu número alto de invenções. Por exemplo, foram os chineses que inventaram o papel, a pólvora, o macarrão, a escova de dentes, a bússola e o carrinho de mão, apenas para citar algumas. Quando se cria algo é para satisfazer as necessidades da sociedade e, especialmente, também movimenta a economia de um país, seja com demanda interna ou externa.

Isso fez com que a China fosse uma das maiores economias do mundo na época, porém tudo isso começou a mudar quando o país passou pela revolução comunista no final dos anos 1940. De uma nação que tinha tudo para evoluir, já naquela época por conta de sua produtividade e recursos, teve o próprio avanço atrasado com uma guerra civil que acabou terminando na revolução comunista, e desde então, o país nunca mais foi o mesmo. 

A China se perdeu em uma ditadura sangrenta; crimes contra a humanidade, economia planificada e totalmente fechada, e o seu povo, que tinha uma expectativa e qualidade de vida melhores antes da revolução, agora estão vivendo sob terrorismo, medo e sem expectativa alguma. 

Nos anos 1980 teve uma melhora sutil, quando os políticos chineses fizeram algumas reformas “liberais” com o intuito de abrir um pouco a economia, uma vez que perceberam que o fruto da sua mão-de-obra era barato. Porém, não havia mercado externo por conta de sua economia fechada e poderiam entrar em colapso, uma vez que a população também era muito pobre e não tinha poder de compra nem para sobrevivência. 

Essa reforma acabou sendo a “tábua de salvação” para o gigante dragão oriental, pois só assim conseguiu levantar-se e em apenas 3 décadas se tornarem a segunda maior economia mundial, podendo melhorar a qualidade de vida da população, embora ainda tenha muitos casos de crimes contra a humanidade por lá. 

Acredito que, no patamar em que estamos, a China se tornará a maior economia mundial, porém não creio que se sustentará por muito tempo, levando-se em conta que, apesar de ter a maior População Economicamente Ativa (PEA) do mundo, sendo 840 milhões de pessoas produzindo e uma boa parte delas tendo evoluções em sua renda, essa bolha um dia estourará, porque boa parte dessa PEA diminui com os aposentados e com a política de controle de natalidade ainda em vigor. Com tudo isso, a tendência é a PEA diminuir e alguém terá que pagar a conta dos aposentados e do totalitário estado chinês.

Outro detalhe: apesar de ter aberto sua economia, a China ainda vive em um “capitalismo de estado”, pois ainda há muita intervenção estatal, tanto na economia quanto na vida do povo, já que vivem sob o regime do Partido Comunista Chinês (PCC) e, muitas vezes, as empresas privadas são “tomadas” pelo estado.

Mas como pode a China, mesmo desse jeito, ainda melhorar a situação de vida da população? Simples, é mais pelo mérito do próprio povo e de sua produção do que do estado, o chinês em sua maioria pensa apenas em viver, fazer o seu e muitas das vezes criar coisas, como foi mencionado no começo do texto. O estado, em si, não tem mérito algum, pois além de atrasar desde sempre a sociedade, ainda continua cometendo atrocidades contra o próprio povo, que leva a nação nas costas. 

Para concluir, todos nós temos ou já tivemos ao menos um produto fabricado por eles, imagino se não tivessem passado pela desgraça comunista, há algum tempo já seriam a primeira economia mundial.

É de se pensar.

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