Leis não são mágicas

O fato: quando as leis atingem os parasitas estatais, o que eles fazem?

Desrespeitam as leis!

Alteram as leis!

Leis estatais não garantem absolutamente nada.

Isso é óbvio.

O ponto é que, ao contrário do que muitos creem (pois se trata de crença pura e simples e não de um pensamento), em uma sociedade privada haveria muito menos chances de ocorrer a escravidão, pois o autointeresse e o Livre Mercado precisam de pessoas livres que interajam livremente e não por coação.

Haverá problemas?

Claro que sim.

Como serão resolvidos os problemas?

Simples: quem quiser viver escravizando os outros será expulso e isso vale para quem quiser roubar o dinheiro alheio, mesmo que dê o nome de imposto ao roubo (o que não altera a natureza do ato).

A quem quiser e a quem puder, olhe a realidade: o ser humano sempre foi miserável, viveu mal e pouco e foi o advento do Livre Mercado que aumentou nossa qualidade de vida, nossa expectativa de vida e tirou a maioria da população da miséria… Não se trata de uma opinião, mas de um fato: nada atacou mais a miséria do que o Livre Mercado.

E você quer estado?

Você quer que o estado ajude alguém?

Isso é um erro de lógica básico, pois para o estado fazer qualquer coisa por alguém antes tem de roubar de outrem.

Enfim, os erros de lógica são muitos e já passou da hora de entendermos o óbvio: o estado não é solução para nada.

O estado nunca é a solução!

Mas há quem creia que o estado ajudará alguém.

Eu respeito…

É seu direito acreditar em uma mentira.

#DiogoSimas

Diferente da pobreza, a desigualdade social não é um problema. E não, não são a mesma coisa.

Ao tentar justificar o aumento do estado ou do roubo constitucionalizado chamado imposto, os socialistas, e estadistas em geral, costumam usar o argumento da desigualdade social. Já é praticamente unanimidade tratar a desigualdade como um problema, porém, esse pensamento uniforme está errado, tragicamente errado.

É necessário entender que, mesmo que geralmente sejam usados como sinônimos, pobreza e desigualdade são coisas inteiramente diferentes. No contexto econômico, a desigualdade é simplesmente quando diferentes indivíduos têm diferentes rendimentos, tal fato está longe de ser um problema, é natural que diferentes indivíduos tenham diferentes resultados, como Rothbard disse, o igualitarismo é uma revolta contra a natureza. 

Caso observemos o índice Gini, que mede a igualdade de riqueza, veremos que os primeiros lugares da lista estão recheados de países com liberdade econômica alta, como Eslovênia e Finlândia, por exemplo. Mas, como uma prova de que igualdade não é necessariamente algo bom, também vemos o Afeganistão, onde o PIB per capita é de cerca de 500 dólares (o PIB per capita brasileiro é 6700 dólares), é um país com pouca desigualdade, todos são igualmente pobres; já os EUA, possuem uma desigualdade alta, então fica a pergunta, será que americanos emigraram para o Afeganistão, já que é um país mais igualitário? Não! É o contrário que acontece, diversos afegãos emigram para os EUA e de  outros países com uma desigualdade maior. Então, podemos ver que, mesmo o Afeganistão sendo menos desigual que os EUA, a qualidade de vida dos afegãos é infinitamente menor que a qualidade de vida dos americanos.

Quando pensamos em desigualdade, já nos  vem à mente indivíduos milionários e outros extremamente pobres, sim, isso é uma situação desigual (que ocorre em países com grande intervenção estatal na economia como o Brasil), mas como já foi dito aqui, isso não é a definição de desigualdade, nesse caso, a pobreza é o problema, não a desigualdade, já que o fato de haver indivíduos ricos não está relacionado ao fato de haver indivíduos pobres e aqui se diagnostica outra falácia econômica dos socialistas: “O fato de haver pobres está correlacionado ao fato de haver indivíduos ricos”.  Não, simplesmente não está. Deve-se enfatizar que a economia não é um jogo de soma zero já que a quantidade de riqueza na sociedade não é fixa, é por meio do livre mercado e da iniciativa privada que os indivíduos podem se organizar para aumentar a oferta dos bens e serviços com o processo de produção,

Como Hayek disse, se os socialistas soubessem de economia, não seriam socialistas, então farei uma analogia para que tal raciocínio fique óbvio; quando um indivíduo produz uma camisa, a camisa de outrem não se desintegrará automaticamente, então, a não ser que exista um raio desintegrador dos meios de produção, é possível gerar riqueza sem demover a riqueza alheia, a única instituição na sociedade que não gera riqueza e apenas parasita é o estado.  

De fato, no que tange à economia, os empreendedores são os que mais ajudam os pobres, mesmo que indiretamente, ao dar-lhes emprego e a oportunidade de vender sua força de trabalho em troca de dinheiro. Já o estado, sela o destino das pessoas pobres e com pouca produtividade ao desemprego crônico, com o salário mínimo e outras leis trabalhistas. Claro, receber um salário abaixo do “mínimo” certamente não é uma boa situação, mas claramente é melhor que estar desempregado, ao remover tais barreiras, não existiriam mais indivíduos gravemente pobres, já que todos poderiam colocar sua força de trabalho no mercado em troca do valor que quisessem. 

Com tais leis, o estado gera indivíduos incapazes de vender sua força de trabalho, já que não produzem o suficiente para um salário mínimo, aumentando a pobreza, pode ser verificado de maneira empírica no Brasil e em outros países com leis trabalhistas e pouca liberdade econômica. 

Desta forma, chegamos ao verdadeiro problema, a pobreza. Ao contrário da desigualdade, a pobreza é um problema, ninguém morre simplesmente por alguém ganhar mais do que si mesmo, porém a pobreza pode sim matar. Ou, pior, não há nenhuma prova de que a desigualdade afeta o aumento da renda, como “provado” empiricamente (falarei sobre argumentos empíricos na economia em breve) anteriormente, é preferível viver em uma sociedade com rendas altas, porém desiguais, a uma sociedade de rendas baixas, porém igualitárias (EUA X Afeganistão). 

Com isso em mente, qualquer indivíduo que tenha como objetivo ajudar os mais pobres, deve se preocupar em aumentar a renda de cada um, não em tentar diminuir a desigualdade de renda entre todos. Não houve nenhum método melhor para beneficiar a vida dos indivíduos mais pobres do que o livre mercado e a propriedade privada dos meios de produção, vide o Gráfico de Pobreza Mundial entre 1820-2015. 

Sim, discutir economia de maneira empírica é um erro crasso, pois na economia a “evidência” empírica nunca é axiomática já que se refere a acontecimentos históricos de natureza complexa que não permitem a experimentação laboratorial, na qual se isolam os fenômenos relevantes e se mantêm constantes todos os demais aspectos para que se possa exercer alguma influência na análise, resumidamente, as leis econômicas são leis ceteris paribus, também porque não há grandes exemplos de países totalmente libertários, onde não há estado algum, porém o Índice de Liberdade Econômica nos mostra que quanto mais livre a população é, maior a sua renda, e menor a desigualdade.

 Gráfico de correlação entre PIB per capita e liberdade econômica, perceba que quanto mais à direita o país está (maior liberdade econômica) maior a renda da população (Fonte)

 Muitos dizem que os países que hoje possuem uma grande liberdade econômica se beneficiaram do imperialismo. Para alguns países, sim, isso é verdade, eles se beneficiaram. Mas há grandes exemplos de países extremamente pobres que melhoraram a vida de sua população simplesmente deixando-os mais livres, de fato, os países que estão nas primeiras colocações do Ranking de Liberdade Econômica, foram explorados pelo imperialismo, como: Singapura, Irlanda, Nova Zelândia, Taiwan, Chile, entre outros. Por outro lado, quanto mais interferência estatal na economia, maior a miséria da população, conforme o Índice Anual de Miséria, Cuba e Venezuela são os dois países mais miseráveis do mundo, e são justamente os países com menor liberdade econômica. (Coreia do Norte não faz parte do índice) 

Até mesmo a China, que os socialistas gostam de usar como exemplo de socialismo, tem mais liberdade econômica que o Brasil, portanto, como a China pode ser socialista e o Brasil capitalista? Claro, não é um sistema binário, não existem países socialistas e capitalistas, existem mais capitalistas e menos capitalistas. Pretendo fazer um artigo sobre a China em breve, voltando ao assunto, o país que mais se aproxima do capitalismo hoje em dia é Singapura, que sem sombra de dúvidas está bem melhor que o Brasil. Porém, o verdadeiro capitalismo apenas pode ser alcançado sem o estado.

Uma maneira de acabar de uma vez por todas com o pensamento de que a desigualdade é um problema, eis uma lógica que sempre uso, e recomendo que uses: Sempre que reclamarem sobre a desigualdade, pergunte se tal pessoa aceitaria que os ricos ficassem ainda mais ricos se isso significasse condições de vida melhores para os mais pobres. Se a resposta for não, então ela está admitindo que está incomodada apenas com o que os ricos têm e não com o que os pobres não têm. Contudo, se a resposta for sim, então a desigualdade é irrelevante (visto que a desigualdade aumentará, porém a pobreza diminuirá).

Concluímos que, mesmo que aceitássemos que a desigualdade seja um problema, o livre mercado e a propriedade privada dos meios de produção são a melhor arma contra a pobreza e desigualdade. Se quanto menos estado, maior foi a renda média da população, imaginemos então como será quando não tivermos estado, e vivendo no Ancapistão. Tal pensamento pode ser resumido na frase de Rothbard:


“A melhor maneira do governo ajudar os mais pobres (…) é saindo do seu caminho, removendo sua enorme e parasitante rede de impostos, subsídios, ineficiências e privilégios monopolísticos”

Leitura adicional:

Índice de Liberdade Econômica

Escrito por: Gabriel Paes.

Covid foi criado em Laboratório

Como já é de costume, desde o início da fraudemia, mais uma “teoria da conspiração” está sendo admitida como verdade pelas “autoridades” relevantes. Como também já é de costume, isso está sendo feito depois de anos do ocorrido, quando os ânimos da população já foram aplacados, e os criminosos tiveram um amplo período para apagar quaisquer evidências que possam resultar em suas condenações.

Em um congresso organizado na semana passada pelo GATE Center, em Madrid, Jeffrey Sachs admitiu que o vírus da Covid-19 provavelmente foi criado em um laboratório Chinês, utilizando tecnologia Americana. “Na minha opinião, foi um erro da biotecnologia, não um acidente ou um fenômeno natural”, afirmou Sachs, que é o chefe da comissão criada pela revista acadêmica Lancet para investigar a natureza e origem do covid-19.

Para quem não se lembra, em 2020, antes de realizar qualquer pesquisa, e sem publicar qualquer evidência para dar substância às suas alegações, a Lancet publicou uma carta afirmando que o vírus do Covid certamente teve uma origem natural, acusando qualquer cientista que discordasse dessa narrativa de racismo e teoria da conspiração. Curiosamente, o organizador e escritor da carta, Peter Daszak, era o americano responsável por financiar as pesquisas com Coronavírus no laboratório de Wuhan, após os EUA banirem essas pesquisas em seu próprio solo por razões de segurança. 

Daszak também era responsável por alocar recursos governamentais para grande parte das pesquisas em epidemiologia nos EUA, e usou de sua posição para intimidar cientistas que se afastassem da narrativa oficial, ameaçando o financiamento de suas pesquisas. À época, a Lancet afirmou que não havia qualquer conflito de interesses relativo à carta.

Como se isso não fosse o suficiente, Tedros Adhanom Ghebreyesus, o Etíope da Organização Mudial da Saúde, que vimos por anos na TV defendendo a idoneidade do governo cChinês ao mesmo tempo em que mudava de opinião sobre a eficácia das políticas autoritárias de máscaras e lockdowns que recomendou aos governos do mundo, admitiu que o vírus provavelmente veio de um laboratório. Como era de se esperar, Ghebreyesus não o fez de forma pública, com um pedido de desculpas enquanto entregava seu pedido de demissão, mas em privado a um oficial do governo Britânico, em uma conversa vazada ao Daily Mail.

Como temos alertado a anos aqui no Libertários, as grandes instituições acadêmicas, jornalísticas e políticas do ocidente estão completamente falidas, cooptadas por uma elite de burocratas cujo objetivo é estabelecer um governo autoritário em escala global. Assim como essa “teoria da conspiração” acabou se tornando verdade, eventualmente, veremos que outras, como a dos riscos das “vacinas” à saúde, e a da fabricação proposital dessa crise global para encobrir uma grande crise política e econômica criada pelos bancos centrais, também se mostrarão verdade – e então já será tarde demais.

Nós, do Partido Libertários, jamais esqueceremos do crime que foi cometido contra a humanidade e de quem são os culpados. Também não iremos descansar até que esses culpados sejam devidamente punidos, com ou sem o aval da lei estatal.

#BillPedroso

“Novo Normal”: a tirania do século 21

Estamos vivendo uma era totalmente abstrata em pleno século 21 e tudo graças a essa pandemia que, atualmente é conhecida como o “novo normal”, mas o que seria isso? O “novo normal” é o que muitos chamam de se cuidar e com muita cautela, agir com obediência aos seres superiores (estado) e tomar várias doses de vacinas que ainda estão em fase experimental. Vacinas essas que, em tese, servem para nos manter “imunizados”, embora não exista garantia nenhuma de que isso ocorra, além do fato de ninguém saber ao certo quais os tais efeitos colaterais e, principalmente, sem saber o que está sendo injetado no seu organismo.

O “novo normal”, na verdade, não passa de uma ditadura ou tirania para controlar cada vez mais a população no geral contando, inclusive, com os imbecis sociopatas que, além de atrasarem cada vez mais a vida alheia, bancam o estado para fortalecer cada vez mais essa tirania com lockdown ignorando completamente a imunidade de rebanho. Danem-se os empregos se evaporando, dane-se a saúde mental do povo e dane-se, principalmente, a liberdade individual.

Sem contar que ainda insistem no uso de máscaras, que também pode ser chamada de focinheira, pois não passa de ferramenta para medir a obediência da população. Como pode um mero pedaço de pano proteger a humanidade de um vírus com suposta letalidade? E por que precisaríamos usar a focinheira se a chance de sobrevivência para quem adoece é de 99,97%? Uma piada, não? Só que de mau gosto.

Tem muita gente ganhando com isso, mas quem são elas? Big Pharmas, políticos corruptos e mau caráter, burocratas e funcionários públicos safados que vendem até a mãe em troca de benefícios. Além de todos esses seres espúrios, não podemos esquecer do sociopata, mas onde ele entra nessa história? Esse se encaixa praticamente em todos os exemplos anteriormente citados, porém a maioria deles está na própria massa, com muita sede de controlar e mandar na vida do próximo. Esses sociopatas favorecem todas as medidas estatais insanas que, na verdade, só pioram a condição de sobrevivência do cidadão comum. O mais grave é que esses sociopatas menores estão se ferrando tanto quanto nós, mas acham que estão fazendo a parte deles, que é o “bem-estar coletivo”, nem que, para isso, atropele o maior bem estar e que poderia amenizar essa situação: a liberdade.

Sociopatas, só uma coisa: se vocês pensam que estão fazendo um bem ajudando ao estado, vocês são tão filhos da puta quanto políticos, cientistas, blogueiros que ainda pensam que são jornalistas e outros arrombados que estão ajudando a picotar cada vez mais a liberdade humana.

E isso é no mundo inteiro, ninguém mais aguenta lockdown, tudo tende a piorar, desde o campo das liberdades individuais até o campo da liberdade econômica, pois isso é um caminho reto para a tão malfadada agenda 2030. E, com a ajuda e bênção dos sociopatas, foda-se se você sociopata ficou bravinho, pois você não é mais bem vindo nem no diálogo e muito menos na amizade, pessoas desagregadoras como vocês, quanto mais distância, melhor.

Sendo assim, seja bem-vindo à agenda 2030, a nós só resta acordar a parte que restou da sociedade para podermos lutar contra essa merda toda, em prol da liberdade.

#chegadeestado

#impostoeroubo

#diganaoaosocialismo

#fredjonas

Hipocrisia dos covidiotas

Esse vírus do Covid-19 é bem malandro, não é mesmo? Quer dizer que em pleno mês de novembro ele entra em recesso e resolve tirar umas férias de pelo menos 90 dias e, finalmente, podendo voltar com tudo após o carnaval?

Mas é aí é que está, estamos na época de festas, fim de ano, em seguida, carnaval. Também não podemos esquecer que em 2022 teremos eleições.

É, simplesmente, uma tacada de mestre dos políticos arrombados fazerem aquela média de “preocupados com o bem estar da população” liberando geral para a curtição e, em seguida, fecharem tudo novamente, aplicando mais uma vez o malfadado “lockdown” para controlar “novas variantes e cepas” e aplicar, mais uma vez, a manjada cena do “cão arrependido”.

Enquanto isso, o covidiota se esbalda, vai matar sua seca de diversão e curtição depois de ficar por quase 2 anos enchendo o saco com o bordão “fique em casa, vidas primeiro, economia a gente vê depois”. Estes foram os primeiros a dar chilique por conta do impacto que a economia sofreu com o aumento geral de preços e agora, em toda oportunidade, estão dando suas saidinhas.

A pergunta que não quer calar: durante o carnaval, será que o covidiota vai sambar e rebolar pelas 615 mil mortes no Brasil, segundo eles próprios? Será que irão se lembrar do sofrimento das pessoas que perderam entes queridos por conta do vírus, ou era só bucha de canhão para querer controlar a vida do próximo e demonstrar seu fetiche por tirania?

Só uma coisa, covidiotas; vocês não passam de pessoas medíocres, arrogantes e falsos caridosos, vivem arrotando a palavra “empatia”, mas não têm um pingo de noção do significado dela, do contrário seriam os primeiros a irem contra a liberação do carnaval, por exemplo.

Mas, como digo e repito, vocês são medíocres ao extremo, não passam de um bando de desagregadores, pilantras e que, quanto mais distância tivermos de vocês, melhor.

Ah, e dos políticos, mídia mainstream e artistas oportunistas também.

#diganaoaoestado

#impostoeroubo

#fredjonas

A via política libertária: uma estratégia ética e válida.

Devido ao princípio anarquista (de completa rejeição da existência de um governo) os libertários anarcocapitalistas possuem um ímpeto natural de rejeitar toda e qualquer associação política. E há de se entender o porquê. É uma consequência filosófica lógica de que se o estado é uma instituição que nasce e se mantém pela violência, logo, não podemos nos associar, de forma alguma, com ele para não sermos cúmplices dessa violência. Entretanto, sabemos que a prática da luta libertária não é tão simples assim. O estado muda, já que é uma estrutura composta e praticada por seres humanos que acreditam e usufruem da sua autoridade. Essas pessoas modificam o aparato com a finalidade de manter seu poder de coerção sobre a sociedade e continuar parasitando os indivíduos comuns desta. Se o estado usa de todas as armas disponíveis para se manter de pé, não podemos nós, os arautos da liberdade, nos contentarmos com uma conclusão filosófica tão simplista em nossa luta.

Poderíamos começar este parágrafo com o tosco bordão “Tudo é política”, mas a ideia aqui é ser sensato e pragmático. Não, nem tudo é política. Na verdade, a maior parte do nosso cotidiano não é política. No entanto, é preciso reconhecer que a pouca política que atua em nossas vidas tem um enorme peso sobre elas. Então não se pode simplesmente ignorar a política e acreditar que sua vida seguirá conforme seus planos, intocada pela maléfica política. Ayn Rand nos ensinou muito bem que podemos até ignorar a realidade mas não podemos ignorar as consequências de ignorar a realidade. Compreendemos, então, uma primeira importante ideia: um libertário pode não participar ativamente, mas é sensato, pelo menos, estar informado e atualizado dos principais fatos políticos que podem o afetar.

Então, apenas ler jornais e assistir aos noticiários já torna a “atuação política” de um libertário suficiente? Podemos dizer que, para alguns, sim. Mas esses precisam ter consciência de que estarão apenas compreendendo os motivos e mecanismos das injustiças e violências praticadas diariamente contra eles. Não estarão lutando, de fato, pela sua liberdade. Então é imperativo tomar alguma ação. Existem diversas estratégias de deslegitimar e derrubar o governo. Podemos colocar três categorias de estratégias de luta: 1. uma revolução violenta e armada; 2. uma revolução pacífica por meio da desobediência civil (que pode conter eventuais episódios de violência com fim de defesa); e 3. a atuação política. A primeira opção envolve grandes riscos e exige uma estrutura estatal completamente abalada para ter sucesso. Como nós libertários, apesar de armamentistas, costumamos ser grandes pacifistas, vamos nos concentrar em falar sobre a segunda e terceira estratégias.

O objetivo aqui não é dar preferência pela via política ou desobediência civil. Isso seria um atestado de ignorância. Essas  duas estratégias têm sua importância e são cruciais na luta libertária. A desobediência civil já mostrou sua grande eficácia na independência da Índia no século XX. Simplesmente ignorar as regras do estado e deixar a ação humana legítima fluir causa grande estrago no aparato governamental. Dentro do libertarianismo podemos ver esse grupo muito representado pelos agoristas. Samuel Edwards Konkin III formulou essa vertente libertária de forma genial empregando que o movimento libertário deveria focar em seguir sua vida ignorando o estado, praticando o livre mercado de forma natural (mesmo as práticas criminalizadas) e divulgando o libertarianismo incansavelmente na sociedade. Apesar de já ter sido membro do partido libertário americano, Konkin passou a condenar a participação libertária na política com veemência. Mesmo com uma obra curta, Konkin deixou textos detalhados e geniais sobre como podemos agir contra o estado de forma produtiva e pacífica em nosso cotidiano. A estratégia agorista tornou-se um pilar essencial na luta libertária. Então, ainda temos motivos para cogitar uma participação proveitosa de libertários na política? É evidente que sim!

Primeiramente é preciso deixar claro que não há nada de contraditório na participação política de libertários. Um raciocínio lógico e honesto usando a ética libertária não é capaz de fazer tal afirmação. De acordo com nosso consistente modelo ético concluímos que não se pode violar a propriedade privada alheia (e esse é o resumo do que o estado faz diariamente) e, sempre que possível, lutar contra tal violação. Quando um libertário adentra a estrutura estatal visando lutar contra ela, enfraquecê-la, deslegitimá-la e defender a liberdade dos indivíduos, não é possível concluir que este libertário está agindo contra seus princípios éticos. 

Estamos falando aqui de uma estratégia subversiva e complexa que tem como único objetivo final cessar a agressão do maior violador de propriedades privadas do mundo. Como pode aquele que luta pela propriedade privada e liberdade individual diariamente ser chamado de inimigo do movimento libertário? É possível, no máximo, fazer uma objeção moral, pois é compreensível que muitos não possuam a disposição e coragem de se expor no covil do inimigo para sabotá-lo. E é justamente por isso que os agoristas precisam atuar de forma paralela e forte na sociedade. Vale recordar que participar politicamente não se resume em tornar-se um candidato. O mero fato de divulgar um candidato libertário e suas ações, o assessorar ou apenas apoiar um partido libertário já é de grande auxílio. Neste momento, surge uma nova dúvida: como então a via política pode ajudar o libertarianismo de fato?

Antes de responder essa pertinente questão devemos discorrer, brevemente, de uma fase que precede o político libertário: o voto do libertário. Votar é algo que realmente incomoda qualquer um de orientação anarquista. O voto passa a impressão de legitimidade do estado, de que você concorda com esse instrumento e acredita nele como uma arma de mudança. Walter Block e Lysander Spooner já nos mostraram que não é bem assim. De fato, é ultrajante o fato do voto ser obrigatório em alguns países (como é no Brasil), mas isso não significa que ele é inútil ao movimento libertário. Inicialmente, é lógico, que é por meio dele que vamos tentar eleger nossos candidatos libertários. Mas o voto também  serve como um protesto, um boicote. Já que nos foi dada essa pequena arma não vamos deixar de usá-la. É possível votar (na ausência de candidatos libertários) no candidato menos estatista possível e passar o recado de que não estamos interessados em propostas que aumentem o estado. Lembremos aqui que votar também não significa ser cúmplice de um candidato que, posteriormente, no mandato, se mostra ruim. A maioria de nós já realizou associações (comerciais, sociais ou até afetivas) com pessoas que depois se mostraram desonestas ou até antiéticas. O fato de termos sido enganados diz, na verdade, sobre a podridão do caráter delas e não do nosso. Então é ético e, talvez, até virtuoso usar o voto para enfraquecer o estado com nossos políticos libertários.

Um libertário na política (ou vários, vindos de um ou mais partidos libertários) pode fazer grandes estragos ao estado. Vamos apenas deixar claro, inicialmente, que não há sequer esperança dos políticos ou partidos libertários de que estes se tornem corrente majoritária na política e acabem por colocar fim no estado. A estrutura estatal simplesmente não foi feita para permitir tal fato. Portanto, os agentes políticos libertários vão se valer de pequenas ações que auxiliem a implementação de sua ideologia. Primeiramente, podemos citar o uso da exposição política como megafone das ideias libertárias. Este é um exemplo já muito usado por Rothbard e Block. Se pudermos usar aqueles poucos segundos da campanha eleitoral para proferir no rádio ou TV nosso mantra “Imposto é roubo e o estado é uma quadriilha”, milhões de pessoas estarão sendo alcançadas com uma belíssima ideia. Caso esse candidato seja eleito, terá ainda mais tempo e mais visibilidade para divulgar estas boas ideias. Esse fato é visível quando sabemos que o partido libertário americano já foi responsável por 10% dos votos em eleição recente. Além disso, o político libertário, uma vez eleito, terá função primordial de, simplesmente, defender a população. Ele pode usar todo seu novo poder de influência para atrapalhar as ações do governo votando contra todas as medidas estatistas e expondo outros políticos, que admitem nos corredores sombrios dos palácios, não estarem do lado dos indivíduos violados pela máquina governamental. O político libertário também irá sempre apoiar e divulgar todas aquelas medidas que visam diminuir o poder do estado, mesmo que seja algo pequeno.

Não podemos deixar de relatar também a estratégia política pensada por Hoppe. Segundo o pensador alemão, a democracia pode ser usada para implementar estratégias antidemocráticas fazendo pressão popular, principalmente, em políticos locais. Hoppe é grande adepto da secessão como estratégia libertária e, para isso, prega um maior foco na política local (municipal e estadual), uma vez que esta é mais acessível e demanda menor energia para promover mudanças. Quando os municípios e estados estiverem cada vez mais tomados pelas ideias libertárias, o governo federal central ficará naturalmente enfraquecido, tendendo a aceitar a descentralização do poder e talvez até sua dissolução.

É claro que um purista pode alegar que não é possível saber se o cargo político de um libertário irá, de fato, auxiliar a propagar o libertarianismo ou, pelo menos, atrapalhar as ações do estado. Mas esse tipo de raciocínio superficial pode ser aplicado a qualquer ação. Também não há garantias de que evitar a participação política e focar em grupos de divulgação dos ideais libertários, além de memes na internet, irão gerar grande rejeição estatal na sociedade. O fato é que toda ação libertária possui seus riscos e cada indivíduo realiza aquela que conclui ser válida para si. Também é comum ouvirmos a objeção de que um político libertário irá viver de impostos roubados da população. É fato que seria ideal a possibilidade deste político negar seu salário (o que ainda não é possível no Brasil) ou pelo menos doá-lo de volta à população mensalmente (vivendo assim apenas de doações de apoiadores). A segunda opção pode até ser tentada, mas devemos lembrar que aquele cargo está disponível, a cadeira possui uma vaga, se não colocarmos pelo menos um libertário nela, um político estatista acabará por ocupá-la e, se houver oportunidade, ainda votará pelo aumento de seu próprio salário.

Um verdadeiro libertário, aquele de forte tendência anarquista que nutre ódio diante da injustiça estatal, não se abstém de usar nenhuma arma contra seu inimigo. Se for preciso ignorar as leis do governo para praticar sua liberdade, o libertário o fará. Se também houver a demanda de contribuir com a ação libertária dentro da política, o libertário também o fará. Esse mesmo libertário não terá medo algum de ter sua crença na ética da propriedade privada colocada em cheque por estas ações. O verdadeiro libertário não é infantil a ponto de achar que ele ou qualquer um seja menos libertário por usar a via política, ele não está preocupado em parecer virtuoso ou mais anarcocapitalista que o resto. O libertário genuíno conhece sua ética de ponta a ponta com todos seus detalhes e aplicações, ele sabe que a luta pela liberdade não abala a ética, ela a fortalece pois mostra sua aplicação prática. 

#FAL

Ao estatista, todo o peso da mão do estado

O governador da Flórida, Ron DeSantis, assinou uma lei proibindo os empregadores de exigir dos seus funcionários a obrigatoriedade das “injeções” contra o C-19. Neste momento, vejo muitos libertários dizendo “eu sou contra a intervenção estatal” e que não concordam com a medida imposta pelo governador da Flórida, sob a alegação de que não precisamos de mais intervenção estatal. Eu concordo com essa afirmação; entretanto, vamos fazer um exercício mental.

Vamos, por um breve momento, enxergar a situação por um ângulo diferente: vamos parar de brigar por zero intervenção estatal, pelo menos por ora, pois não existe a possibilidade de experimentarmos um pouco de liberdade a curto prazo. Intervenção é realmente uma coisa abominável, mas o que nos sobra atualmente é, literalmente, defender o menos pior e, hoje, eu iria preferir estar morando na Flórida do DeSantis, que proíbe proibições, do que em um lugar que obriga todo mundo a se vacinar. Não se trata mais de liberdade, pelo menos por enquanto, agora estamos negociando permissões.

Eu entendo que a questão envolve única e exclusivamente o direito de soberania individual, porém isso já não existe mais, desde o momento em que todos os comerciantes resolveram acatar o estado fechando as portas dos seus comércios no primeiro lockdown. Nós, os libertários, estamos falando, desde sempre, que não podemos permitir as loucuras impetradas pelo estado, mas ninguém quis saber, até 18 de março de 2020. E, justo agora, que todos nós estamos com todas as botas do estado em nossos pescoços, aparece um político com um lapso de bom senso, querendo tirar um pé do nosso pescoço. Pontualmente neste momento, precisamos, sim, entrar no jogo e barganhar, pois, por ora, o que nos sobra é tentar reverter um pouco da merda que o estado e os estatistas fizeram. 

O estado é coerção em sua essência e ele funciona muito melhor quando governa pelo medo, pois as ações do estado se resumem em 10% de lei e 90% de ações que injetam o medo na população. Desta forma, com as pessoas apavoradas, o estado não precisa nem da polícia na rua, pois as ovelhas irão prontamente obedecer. 

Também precisamos lembrar que, temporariamente, o direito de propriedade privada deixou de existir. Uma vez que os comerciantes fecharam seus estabelecimentos sem questionar a decisão estatal, isso também prova que os comércios não são dos pagadores de impostos, o verdadeiro proprietário do comércio, que você luta de sol a sol para manter funcionando e empregando o maior número de pessoas que puder, também não é seu, é do estado. Ele decide quando você abre e quando você fecha. Sempre foi assim, acontece desde sempre e, a partir de 18 de março de 2020 essa situação ficou evidente e escancarada. Isso sem contar com a obrigatoriedade em se vacinar, pois se você não pode nem decidir se quer ou não se vacinar, o corpo não é seu, mas do estado. Quem dirá o estabelecimento que você mantém funcionando, sob a condição de pagar impostos.

Exatamente por isso, também sou a favor do uso da força do estado contra todo estatista que acatou essa a tirania sem questionar se havia lógica ou não e que agiu orientado exclusivamente pelo medo de levar uma multa, pois a covardia não deve ser incentivada, principalmente pelos libertários. Se não vai pelo amor, vai pela dor e também é justo que esse pagador de impostos, que atualmente se satisfaz em ver o próximo ser oprimido, sinta na pele as consequências de ter apoiado a coerção do estado.

Quem está prestando atenção, mesmo desde antes do dia 18 de março de 2020, já havia percebido que existe uma satisfação do oprimido em ser opressor, em toda e qualquer oportunidade que se coloque o oprimido no papel de opressor, ele o fará sem pestanejar. Foi exatamente por isso que vimos a ascensão sem precedente de tiranetes apoiando todas as medidas descabidas do estado nos últimos tempos. Pessoas denunciando festas, denunciando comércios abertos, denunciando pessoas sem máscara na rua, comemorando a prisão de pessoas que tomavam sol em bancos de praças… Por isso digo que sou a favor de que todo estatista sinta o peso da mão estatal, é uma obrigação moral do libertário torcer para que o estatista sinta a punição daquele que ele tanto venera e alimenta.

Todo esse meu ponto de vista trata de pragmatismo? Sim, obviamente, sou uma pessoa pragmática, e ao mesmo tempo em que idealizo um mundo com zero coerção, não posso me dar ao luxo de ver o estado passando por cima das pessoas que não aceitam serem usadas em um experimento em pleno curso. A luta, agora, não é para sermos livres, é para continuarmos sobrevivendo para, quem sabe um dia, termos a chance de lutar pela liberdade novamente.

#lucianatoledo

Progressismo: o maior sequestrador da história

O que mais vemos nos dias atuais são “ditaduras” em prol de causas ou pautas legítimas e impostas por meio de coletivismos disfarçados de justiça e bom senso, mas que não passam de puro oportunismo para políticos e pessoas mal-intencionadas aumentarem cada vez mais o poder estatal. Usam pessoas cooptadas por pautas legítimas como direitos da mulher, dos negros, dos excluídos, e até mesmo dos animais e ambiental.

Tudo isso é válido, desde que seja continuado com suas formas naturais, porém o que se vê hoje é puro oportunismo misturado com maldade e marxismo, pois conseguiram sequestrar as pautas, distorcendo-as.

Esse sequestro vem fazendo muito estrago mundo afora, inclusive nas próprias causas que defendem, porque, além da distorção, perdem muito do seu valor, pois as pessoas que não são da bolha e têm a sanidade em dia começam a notar vários equívocos e, principalmente, as falsas premissas que, na verdade, não brigam “apenas” pelos seus direitos e, sim, por mais “proveitos” para que possam desfrutar desses “proveitos” sem se importarem com as próprias consequências.

É aí que entra o oportunismo do estado, que se aproveita das “causas” progressistas sequestradas e tende a aumentar cada vez mais o seu poder nem que, para isso, passe por cima de tudo e de todos, inclusive dos próprios progressistas.

Exatamente por conta dessas coisas ou situações, que ao longo da história, os socialistas são os maiores sequestradores do nosso tempo; começaram com o proletariado e atualmente estão, até mesmo, com a ciência e só tendem a piorar cada vez mais se não forem combatidos de uma vez.

#impostoeroubo

#diganaoaoprogressismo

#vazasociopatas

#fredjonas

O Lockdown começa a mostrar seus efeitos nocivos ao mundo

Desde o início da pandemia, seguimos escutando a mesma ladainha, tanto da mídia mainstream, quanto de governos e pessoas apavoradas por conta do surto de covid: “ain, fica em casa, primeiro vamos salvar vidas, economia a gente vê depois, porque economia se recupera e vidas não” argumento alimentado por “especialistas” e pseudo-cientistas; como se a economia não fosse também uma ciência e vital na sociedade.

Pois é. Eis que o depois chegou com tudo. Aqui no Brasil a maioria das coisas e produtos básicos para a necessidade popular tem aumentado de forma brusca, resultado causado por medidas equivocadas do estado e crise política do país; um verdadeiro caos por conta da guerra pelo poder e em outras partes do mundo não está sendo diferente.

Inglaterra, por exemplo, está sofrendo uma grande crise de abastecimento, por conta, principalmente, da falta de motoristas e, também, por medidas equivocadas do governo, só para variar um pouco. EUA também está sentindo na pele o problema do abastecimento, e não muito diferente, por conta de equívocos governamentais. Nem na China, onde tudo começou, escapou da tragédia do lockdown, pois muita gente achou que não estava ocorrendo nada por lá e que eles estavam indo muito bem. Por lá, a crise afeta o setor imobiliário e energético, inclusive ameaçando não haver abastecimento de produtos e insumos para outras partes do mundo.

O que tudo isso tem em comum e nos mostram? O estado, mais uma vez, tentando ser o salvador da pátria, acabou ferrando mais e mais o povo com políticas ineficientes de combate ao vírus, causou pânico na sociedade e ainda por cima enriqueceu alguns oligopólios da saúde (Big Pharmas) e o mundo, de joelhos a toda estirpe globalista, viu o PIB per capita cair vertiginosamente, a qualidade de vida e coeficiente GINI também caíram de forma considerável e o povo está cada vez mais em pânico. O populismo raso e barato foi explorado com “auxílios emergenciais” para o povo ficar calado e trancado em casa, enquanto empresas e comércios foram cada vez mais afogados por conta de impostos. O sistema não pode parar, segundo a cartilha globalista e a impressora governamental ligada 24 horas por dia.

Resultado: hiperinflação generalizada, renda média da sociedade em queda brusca, dinheiro perdendo seu valor cada vez mais e o número de pessoas afetadas pela fome continua subindo. Por outro lado, o número de mortos pelo vírus não justifica todo esse sacrifício, já que este era o principal motivo para o lockdown. Tudo isso prova que teria sido muito mais seguro se a vida tivesse seguido normalmente e sem a intervenção estatal. O estado não resolveu em nada a questão do covid, foi, na verdade, uma desculpa para ir fatiando a liberdade e controlando cada vez mais as pessoas pelo medo e pela alienação. 

A pandemia está servindo para abrir os olhos da população em geral, em relação ao estado, mas tem gente que ainda insiste em continuar de olhos fechados ou venda nos olhos; depois não chore quando o fantasma estatal vir te perturbar, pandeminion.

Para finalizar, mais uma observação: os pandeminions, que eram os maiores defensores do lockdown, agora são os que mais choram com a inflação, eles deveriam pagar o preço multiplicado por 3 em relação aos demais para largarem mão de serem idiotas e safados: defendiam lockdown e, em muitos casos, até prejudicavam o próximo, além de quererem controlar a vida do outro também.

Então pandeminions, se virem nos 30 aí e calem a boca, da próxima vez aprendam que o estado não está nem aí com vocês e nem aí com nós, só se preocupa consigo mesmo e em se manter sempre grande para continuar no controle, e mais nada.

Chega de estado.

#fredjonas

Mais um exemplo do maléfico corporativismo

Todo mundo vem acompanhando a queda da Rede Globo em diversos âmbitos, inclusive no financeiro. Esse acontecimento vem dividindo opiniões sobre o assunto, pois “a poderosa Globo já não é mais a mesma, a Vênus platinada sucumbe cada vez mais e blá blá blá”.

O que muita gente não sabe é que a Globo passa por um baque, uma abstinência por falta de dinheiro público que era uma das suas maiores receitas. É isso mesmo, a Rede Globo, uma das maiores emissoras de TV do planeta, é, na verdade, uma empresa corporativista, ou mais uma, em terra brasilis. Está passando por maus bocados, justamente por ter conluio com o estado, desde sempre, pois a política do corporativismo no Brasil sempre foi forte e se intensificou a partir do JK. Um dos maiores perigos, ou talvez o maior do corporativismo, é justamente esse, a acomodação, por conta do monopólio, que acabou de ser transformado pelo fato de sempre ser a emissora que mais recebeu verba estatal, e conseguiu se manter desde então.

O problema é que, antigamente, a própria Globo conseguia fazer bons programas, novelas, jornalismo, etc. Tinha até uma qualidade considerável, de fato, apesar de a diferença financeira perante as outras não ser tão grande. Tudo isso mudou após o regime militar, mas por quê? Por causa da troca de apoio e conluio, o sistema virou a chave e a emissora acabou se beneficiando com a “nova república”, pois, a partir dali, ficou nítido que a diferença da Globo para as demais só iria crescer. Foi porque a Globo tinha mais qualidade que as outras? Sim, também, mas o fator primordial para essa mudança ocorrer foi a troca de conluio, ou seja, parou de apoiar o regime militar, e partiu para a “redemocratização” e assim todos iriam sair ganhando.

Mas, na verdade, todos saíram perdendo, primeiro o povo, que começou a ver que, na verdade, o sistema de TV brasileiro estava passando por forte monopólio global, a diferença da Globo para as outras era separada por um abismo, em qualquer âmbito, e quando uma das suas maiores fontes de receita passa a ser com dinheiro público, acaba se acomodando e perde totalmente o foco por inovação, pois sabe que se uma ideia não vingar, a verba que vem do estado cobre o prejuízo e o lucro permanece, porém o povo sai perdendo por falta de opções, porque a qualidade começou a cair e a chegar ao nível de derrocada de tão ruim que ficou; pode ser em novelas, séries, programas de variedades e até mesmo na transmissão esportiva, não conseguiram inovar mais e há quase 20 anos a grade de programação da Vênus platinada só entra em decadência.

Só que, um dia, a conta do corporativismo também chega, e essa conta chegou faz tempo em quintais “globais”, pois se você não se enquadra às regras do corporativismo, jogar com eles (estado, establishment) e não cumprir seu papel de forma correta, e claro, bancar todo jogo da corrupção e ajudar a manter o poder estatal, independente do lado, você, certamente, também estará fora do jogo.

E os cofres da Globo sangram cada vez mais, além da receita de verba pública estar menos, a própria receita privada caiu mais ainda, por queda no seu “próprio padrão de qualidade”.

Não é à toa, que vem perdendo muitos artistas, jornalistas (?) e até mesmo direitos de transmissão de competições esportivas, além de algumas novelas e séries que foram canceladas por falta de verba e também programas variados.

No final das contas, todos saem perdendo com o corporativismo, primeiro o povo e depois a própria empresa, principalmente se não cumprir as regras do jogo.

No Brasil vigora uma política chamada de “campeões nacionais”, que nada mais é do que o conluio do estado com empresas em troca de se manter no poder e a empresa escolhida terá sempre um enorme valor de subsídios para poder se manter no mercado e sempre acima das outras, traduzindo: corporativismo. E, sim, isso é muito ruim, porque além de dificultar para concorrentes menores, ainda impossibilita as demais de crescer e, praticamente, anula o livre mercado no Brasil, criando-se monopólios.

Só isso já mostra que o Brasil não é e nunca foi um país capitalista, de fato. O sistema patrimonialista, que existe desde a era de GV, vigora com força em terra brasilis, porém a diferença era que, antigamente, quem bancava e comandava o conluio era a elite agrícola. O Brasil ainda não estava na era industrial e as implementações de Vargas estavam em processo inicial, mas os conceitos eram praticamente os mesmos.

Mais uma vez, nós vemos o quanto o corporativismo é muito ruim para todo mundo e, agora, a Rede Globo é que está sentindo na pele esse impacto. 

#fredjonas