Mês: maio 2021

O SUS é inimigo da filantropia

A palavra Filantropia deriva do grego ‘philanthropia’ e significa ‘amor ao homem’, mas também pode ser entendida como ‘amor à humanidade’. É por meio da filantropia que membros da nossa sociedade podem se dedicar à caridade, doando desde seu tempo e atenção até seu dinheiro. Pode-se dizer que é pela caridade que se manifesta o amor mais sincero pelo próximo, pois é por ela que grandes feitos são alcançados. Exemplo disso é a história da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ou Santa Casa de São Paulo, como é conhecida. 

Fundada há mais de 400 anos, a Santa Casa de São Paulo tem papéis importantes em vários setores da história da medicina no Brasil. Foi graças ao filantropo Roberto Simonsen que, sensibilizado pela doença do seu filho, Fernandinho Simonsen, contribuiu financeiramente para a iniciativa da Santa Casa de criar o primeiro hospital de atendimento exclusivamente ortopédico do Brasil, o que, mais tarde, se tornaria o berço da Ortopedia no país. Lá foi criado o Pavilhão Fernandinho Simonsen, que se estabeleceu como a melhor instalação médica da época e também como o primeiro hospital dedicado exclusivamente às afecções ortopédicas na América Latina. Ali se instalaram importantes instituições como a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT, a Cadeira de Ortopedia da Faculdade de Medicina da USP, a Cadeira de Ortopedia da Escola Paulista de Medicina, e, atualmente, a Cadeira de Ortopedia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

Precisa ficar claro que sem as Santas Casas seria impossível o governo prover atendimento para a população, pois os municípios e estados não possuem dinheiro suficiente para construir hospitais desse porte. Seriam necessários investimentos vultosos da ordem de milhões de Reais, não apenas para as edificações em si, como também para adquirir e manter equipamentos, insumos e mão de obra de médicos, enfermeiros, recepcionistas, auxiliares, copeiros, faxineiros e zeladores que seriam necessários para manter o bom funcionamento da instituição, sem mencionar os terceirizados. Apenas o setor privado tem aporte financeiro para este tipo de projeto e é aí que entram os filantropos.

Segundo dados do Ministério da Saúde, as Santas Casas correspondem a um pouco mais de 51% de todos os atendimentos a usuários do SUS, o que, por si só, já demonstra a importância da filantropia para a sustentação do que é o SUS. Apesar de haver mais de 2 mil instituições similares à Santa Casa de São Paulo, muitas, mesmo com a ação da filantropia, estão definhando. A prova disso são os fechamentos constantes dessas instituições que foram completamente vilipendiadas pela incompetência estatal de administrar recursos. 

Graças às sucessivas interferências do estado na administração das Santas Casas, a caridade já não é mais suficiente para suprir a demanda do SUS. Mas como é possível que as Santas Casas, ainda assim, atendam mais de 51% dos casos do SUS “de graça”? Em primeiro lugar, a tabela de valores do SUS está incrivelmente defasada, sendo assim, o repasse pelos atendimentos mal cobre os gastos com os pacientes. Prova disso é que a Santa Casa de São Paulo criou o Hospital Santa Isabel com o intuito de utilizar o dinheiro dos atendimentos a pacientes por convênio e particulares para cobrir parte das suas dívidas. Em segundo lugar, existe um problema que acomete todas as instituições que o estado se mete a administrar, interferir e regulamentar, chamado corrupção. 

O desvio de verbas dentro desse sistema é monstruoso, o governo federal alega que não pode fiscalizar as Santas Casas, pois este seria um trabalho dos estados e municípios. Quando fazemos um breve levantamento das dívidas das Santas Casas podemos facilmente verificar que o dinheiro escoa por licitações e superfaturamentos. Em muitos casos, a intervenção do estado e da prefeitura acontece em momentos delicados para essas instituições, sempre sob a alegação de que a Associação Beneficente da instituição não faz um bom trabalho administrando os próprios recursos. Não para a nossa surpresa, o problema das dívidas se agrava após as intervenções, muitas vezes, sendo a dívida multiplicada por dez, vinte vezes o seu valor. 

Em 2014, a Santa Casa de São Paulo chegou a interromper os atendimentos de emergência por falta de dinheiro. Em uma cidade com aproximadamente 20 milhões de habitantes, contando com a região metropolitana, essa carência por serviços de saúde tem um impacto muito grande na sociedade. Além disso, quem circula pelas imediações da Santa Casa pode ver ambulâncias de Santas Casas de outros estados, o que significa que a instituição não atende apenas as pessoas da cidade, mas também presta atendimento aos estados vizinhos. Isto é, com recursos da filantropia, a Santa Casa também presta atendimento às pessoas de outros estados porque, muito provavelmente, a Santa Casa daquele lugar, se já não fechou, está falida e com suas contas no vermelho há muitos anos. O que sobra é recorrer à caridade do vizinho que, na maioria dos casos, faz o que pode.

O SUS não foi a primeira empreitada fracassada do Brasil na área da saúde. Já existiram o INPS (Instituto Nacional da Previdência Social) e o INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social) e que depois se transformou em INSS (instituto Nacional da Seguridade Social). O Brasil tem muita vocação para criar nomes diferentes para os mesmos fracassos, muda o nome e mantém a estrutura coletivista, com cara de caridade e com alma de golpe digno das maiores pirâmides financeiras. Pelo menos na época do INAMPS a estrutura era modesta e o estado não escondia a sua incapacidade de produzir algo de valor, pois apesar de possuir estabelecimentos próprios, os procedimentos eram realizados pela iniciativa privada. Então, em 1988, nasceu essa aberração que é o SUS: um sistema com uma propaganda regada com o infinito dinheiro do trabalhador que paga a “contribuição” mesmo já pagando planos de saúde caros que, pasmem, são de péssima qualidade porque são regulamentados pela mesma entidade que está matando as Santas Casas: o estado. Logo, como o SUS poderia dar certo se várias tentativas menos ambiciosas já tinham dado errado no passado?

Apenas recapitulando, há quase quinhentos anos, em 1543, surgia a Santa Casa de Santos, e, logo em seguida, em 1562, surge o primeiro registro da existência da Confraria de Misericórdia da Vila de São Paulo, que viria a se tornar a Santa Casa de São Paulo. Então, como instituições com mais de 400 anos de caridade e inúmeros projetos bem sucedidos podem entrar em processo de falência e acumular dívidas com valores estratosféricos com apenas 33 anos de existência do SUS? O que foi que deu errado nesses 33 anos em que o estado se meteu a fazer a caridade que já vinha sendo feita com tanta maestria pelo setor privado? Será que o estado viu no dinheiro da filantropia uma forma de enriquecimento fácil? Cria-se uma estrutura monstruosa e incapaz de se autogerir, com falhas enormes por onde escoa o dinheiro limpo da filantropia sem que a população se dê conta, pois, afinal, as Santas Casas continuam dando um jeito de atender os enfermos e necessitados que procuram por tratamento. Por que não fazemos, de uma vez por todas, o exercício de obrigar que o SUS retire seus tentáculos putrefatos da filantropia antes que esta morra por falta de atendimento? 

Imagine ser um filantropo no Brasil. Agora, imagine ter dinheiro para investir em hospitais que podem prestar atendimento para mais da metade da demanda do sistema público de saúde e ser constantemente repelido pela ideia de corrupção que assola a filantropia por meio do SUS. No final das contas, o benefício das isenções fiscais não parecem tão atraentes para um filantropo, e inclusive pode ser cada vez mais difícil encorajar que outros filantropos participem ativamente, como na época em que Roberto Simonsen apoiou o projeto da Santa Casa de São Paulo. Não é possível tratar-se apenas de coincidência, pois as Santas Casas atravessaram mais de quatro séculos com saúde financeira e, nos 45 minutos do segundo tempo, quando o estado resolve entrar no jogo, sob o argumento de ajudar a levar saúde de forma universal para todos os brasileiros, começa uma quebradeira desenfreada envolvendo o projeto mais belo, que retrata a bondade, a dedicação, a necessidade de ajudar o próximo por meio da filantropia.

A caridade, que não enxerga muros, barreiras e proibições, que cruza oceanos e que enfrenta pragas e todo tipo de intempérie para levar aos necessitados uma amostra de bondade, que leva esperança para as pessoas mais frágeis e muitas vezes as mais negligenciadas da nossa sociedade. A caridade, aquela que viveu muito bem por quase 500 anos e que começou a sucumbir por uma morte lenta e dolorosa quando o estado se apossou das suas virtudes. O estado, essa entidade espúria, composta por burocratas demagogos, decrépitos e corruptos, que, por meio do SUS, sentenciou a filantropia do Brasil à morte lenta.

#lucianatoledo

Quem não quer ser amigo do rei?

Com a recente morte do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, assumiu a prefeitura o vice-prefeito Ricardo Nunes. Em seguida temos a notícia de que o MP-SP está investigando o atual prefeito por lavagem de dinheiro e recebimento de dinheiro de forma ilícita.

Este tipo de ocorrido já é corriqueiro nos noticiários brasileiros há muitos anos. Agentes estatais e entes privados tendo relações imorais fazem parte do nosso imaginário estatal. Chamamos esta dinâmica de “corporativismo” (no inglês conhecida como cronyism) e levantamos aqui um ponto importante: qual é o problema nessa relação? O agente estatal que usa da sua posição privilegiada ou a entidade privada que alicia com seu poderio material?

Tal impasse é mais fácil de se entender do que aparenta. Faremos aqui um breve exercício imaginário:

Suponhamos que moradores de um bairro desejam construir uma nova praça na região. Nesta situação hipotética não há ação estatal. A associação de moradores fará a contratação direta da empresa que construirá a praça. Será aberto um processo seletivo a fim de encontrar uma empresa que apresente o melhor serviço dentro do orçamento aceito como pagável pelos moradores. Algum desses moradores que tenha uma empresa do ramo pode tentar se aproveitar da situação para conseguir o contrato, mas se não obedecer às premissas previamente fixadas não terá êxito. Já outra empresa externa poderia tentar pagar uma propina a alguns moradores para ganhar votos, mas o projeto será custeado por todos os moradores e desfrutado por eles a longo prazo. O benefício da propina não superará o malefício de um serviço ruim e/ou caro.

Numa outra situação vamos imaginar uma condição semelhante, mas dessa vez quem cuidará da construção da nova praça será um órgão da prefeitura (uma vez que a praça é um “bem público”). Como é de praxe, a prefeitura opta por contratar uma construtora terceirizada a fim de executar o projeto. O burocrata do governo que coordena o projeto pode nem conhecer o bairro em questão (pode ser que ele sequer more na cidade para qual trabalha na prefeitura). Os benefícios da nova praça são inertes na vida dele. No momento da contratação de uma construtora ele é assediado por vários empresários do ramo, que lhe oferecem uma bela quantia em dinheiro para serem escolhidos para tal serviço. Se o projeto ficar mais caro não há problema para nosso amigo burocrata, afinal este é custeado por impostos. Se a praça ficar feia e disfuncional o problema também não é do burocrata estatal, uma vez que ele sequer pretende entrar naquele bairro. Os benefícios de aceitar a propina superam de forma estrondosa os malefícios de um serviço ruim e/ou caro, no caso do burocrata governamental.

Entendemos aqui que, no nefasto namoro entre estado e iniciativa privada, o maior problema é o Estado. Apenas ele é capaz de se eximir de suas responsabilidades e não ser punido por isso. Apenas ele tem o monopólio da força para coagir quem deseja. Indivíduos livres agindo no livre mercado dificilmente têm algum benefício numa eventual propina. 

Quando se pergunta quem é o problema no corporativismo (relação imoral entre estado e iniciativa privada) lembre-se que o maior benefício em um livre mercado é o bom serviço aliado a um bom preço. O corporativismo só se perpetua  graças à imoralidade inata do estado.

#FAL

China: de nação de inventores e livre-mercado à ditadura comunista

Muitos estão acompanhando a ambição chinesa em se tornar a maior economia mundial e, enfim, a maior potência. Mas por que a maior economia mundial? Voltando um pouco no tempo, a China, até os anos 1940, ainda tinha livre-mercado e respeito à propriedade privada, não apenas pelo fato de sua enorme população ter uma grande parte de empreendedores, mas sim por seu número alto de invenções. Por exemplo, foram os chineses que inventaram o papel, a pólvora, o macarrão, a escova de dentes, a bússola e o carrinho de mão, apenas para citar algumas. Quando se cria algo é para satisfazer as necessidades da sociedade e, especialmente, também movimenta a economia de um país, seja com demanda interna ou externa.

Isso fez com que a China fosse uma das maiores economias do mundo na época, porém tudo isso começou a mudar quando o país passou pela revolução comunista no final dos anos 1940. De uma nação que tinha tudo para evoluir, já naquela época por conta de sua produtividade e recursos, teve o próprio avanço atrasado com uma guerra civil que acabou terminando na revolução comunista, e desde então, o país nunca mais foi o mesmo. 

A China se perdeu em uma ditadura sangrenta; crimes contra a humanidade, economia planificada e totalmente fechada, e o seu povo, que tinha uma expectativa e qualidade de vida melhores antes da revolução, agora estão vivendo sob terrorismo, medo e sem expectativa alguma. 

Nos anos 1980 teve uma melhora sutil, quando os políticos chineses fizeram algumas reformas “liberais” com o intuito de abrir um pouco a economia, uma vez que perceberam que o fruto da sua mão-de-obra era barato. Porém, não havia mercado externo por conta de sua economia fechada e poderiam entrar em colapso, uma vez que a população também era muito pobre e não tinha poder de compra nem para sobrevivência. 

Essa reforma acabou sendo a “tábua de salvação” para o gigante dragão oriental, pois só assim conseguiu levantar-se e em apenas 3 décadas se tornarem a segunda maior economia mundial, podendo melhorar a qualidade de vida da população, embora ainda tenha muitos casos de crimes contra a humanidade por lá. 

Acredito que, no patamar em que estamos, a China se tornará a maior economia mundial, porém não creio que se sustentará por muito tempo, levando-se em conta que, apesar de ter a maior População Economicamente Ativa (PEA) do mundo, sendo 840 milhões de pessoas produzindo e uma boa parte delas tendo evoluções em sua renda, essa bolha um dia estourará, porque boa parte dessa PEA diminui com os aposentados e com a política de controle de natalidade ainda em vigor. Com tudo isso, a tendência é a PEA diminuir e alguém terá que pagar a conta dos aposentados e do totalitário estado chinês.

Outro detalhe: apesar de ter aberto sua economia, a China ainda vive em um “capitalismo de estado”, pois ainda há muita intervenção estatal, tanto na economia quanto na vida do povo, já que vivem sob o regime do Partido Comunista Chinês (PCC) e, muitas vezes, as empresas privadas são “tomadas” pelo estado.

Mas como pode a China, mesmo desse jeito, ainda melhorar a situação de vida da população? Simples, é mais pelo mérito do próprio povo e de sua produção do que do estado, o chinês em sua maioria pensa apenas em viver, fazer o seu e muitas das vezes criar coisas, como foi mencionado no começo do texto. O estado, em si, não tem mérito algum, pois além de atrasar desde sempre a sociedade, ainda continua cometendo atrocidades contra o próprio povo, que leva a nação nas costas. 

Para concluir, todos nós temos ou já tivemos ao menos um produto fabricado por eles, imagino se não tivessem passado pela desgraça comunista, há algum tempo já seriam a primeira economia mundial.

É de se pensar.

#liberdadesempre

#livremercado

#fredjonas

FHC e Lula

Os marxistas revolucionários utilizaram os socialistas social-democratas como ferramenta para chegar ao poder em absolutamente todos os lugares do mundo.

Depois que os comunistas tomam o poder permanentemente os social-democratas são massacrados, perseguidos, torturados e assassinados. Depois da revolução bolchevique os comunistas fizeram exatamente isso, inclusive os social-democratas fugidos da Rússia fundaram boa parte das social democracias modernas da Europa.

Os comunistas são tão insanos que, historicamente, massacram até os teóricos marxistas, já que o marxismo é arbitrário e cada “intelectual” tem uma visão diametralmente oposta do que seja comunismo e vivem em constante discordância.

Stalin, Mao, Pol Pot, Lenin e Trotsky são apenas alguns ditadores comunistas que matavam outros comunistas por questão interpretativa. Inclusive o próprio Trotsky foi assassinado por seus irmãos revolucionários.

Aqui no Brasil temos os Tucanos, o PSDB Jovem (MBL) e o Amoedo representando os socialistas idiotas úteis dos revolucionários marxistas. Se eles conseguirem realmente colocar o Lula de volta ao poder, em alguns anos serão perseguidos, presos, torturados e terão que fugir para fora do Brasil.

A estratégia marxista das tesouras não é nova, sem os socialistas moderados (social-democratas) a esquerda não tem uma oposição controlada e rapidamente suas narrativas são refutadas. Nada fortalece mais a esquerda radical do que a esquerda moderada.

Nós do Partido Libertários defendemos uma nova constituição libertária, um novo pacto federativo real e um novo ordenamento jurídico. Não existe solução fácil para essa pocilga comunista chamada Brasil e precisamos de uma grande ruptura.

#rufus

O estado interfere em tudo, até na cólica menstrual

Graças a uma notícia veiculada em 2016, sobre uma empresa britânica que concedia folga para mulheres menstruadas, a licença-menstruação já foi defendida em pelo menos três países. Esse assunto foi debatido no Brasil em 2016, 2017 e voltou a ser abordado em 2019. Em 2017, a Itália alegou que “se faz necessária a licença-menstruação” e agora é a vez das argentinas enfrentarem essa bestialidade em forma de canetada. Vale lembrar que as hermanas têm agora o Ministério da Mulher, um avanço progressista travestido de bondade positivada que visa roubar mais dinheiro da população já saqueada pelo governo argentino para distribuir absorventes de todo tipo para toda a população menstruante – curiosamente, o PL abstrai a palavra “mujeres”; agora tratam-se de “personas menstruantes”. 

Por enquanto, a licença-menstruação ainda não consta no PL argentino, mas já existe articulação nos bastidores para que isso aconteça – as mulheres do novo ministério precisam mostrar serviço. Nas três pautas, a mulher empregada teria, entre os benefícios, o direito de poder se ausentar no período da menstruação por motivo de cólica ou mal estar decorrente do período menstrual sem sofrer desconto dos dias não trabalhados.

Muitas mulheres comemoram a intervenção e alegam que isso possibilitará que elas faltem ao trabalho sem que sejam prejudicadas com descontos no salário, enquanto as mesmas mulheres reclamam que ganham menos que homens e que muitas empresas preferem contratar homens.

O problema da maioria das mulheres que defende esse tipo de coisa é que elas querem igualdade, mas não querem se submeter às mesmas condições de trabalho que os homens e também não podem atender às expectativas do empregador e, no fim das contas, todas as mulheres pagam por essa militância idiota, até aquelas que tiveram o útero removido por algum motivo de saúde ou aquelas que, por algum milagre, não sofrem com cólica menstrual. 

Então, mulherada, eu acho o seguinte: eu, como mulher, como indivíduo, como pessoa ativa no mercado de trabalho, imploro para que vocês parem com essa ladainha pueril de pedir mais privilégios, pois se vocês desejam reconhecimento profissional já vou avisando que precisa trabalhar muito pra isso e quando vocês se escoram em leis para defender seus “direitos” vocês criam um problema ainda maior para aquelas que estão tentando sobreviver em um mercado de trabalho que já é abarrotado de leis e diferenças salariais. Menstruação não é doença e se você tem problemas de saúde você precisa de um médico e não um político para resolver essa questão.

MULHER, PARE DE SER FANTOCHE POLÍTICO

#luciana

Tributo saudável

Uma iniciativa que leva o simpático nome de “tributo saudável” propõe aumentar os tributos sobre refrigerantes, chás e sucos que levam açúcar. A justificativa é frear o aumento de patologias relacionadas ao consumo de tais bebidas. Segundo os proponentes, o aumento na tributação é recomendado por diversos órgãos, tais como a OMS -cuja atuação na pandemia do coronavírus dispensa comentários. 

Os organizadores sustentam que a medida terá impactos positivos na economia através do aumento da arrecadação, o que contraria qualquer lógica minimamente aceitável. Não sabemos se se trata de ingenuidade ou de má-fé, mas o certo é que o aumento na arrecadação serve para manter os privilégios da casta política, propiciar sua perpetuação no poder e empobrecer a população. 

O mais grave é que a iniciativa pretende usar a proposta de reforma tributária -que em tese deveria facilitar a nossa vida- para fazer passar mais uma jabuticaba que além de tolher liberdades individuais castiga ainda mais o bolso do consumidor. 

Sabemos que a carga tributária brasileira é incompatível com a necessidade de crescimento econômico e geração de empregos. É só através do trabalho que se sai da pobreza. E se o Brasil não permite que as empresas existam -porque a pressão fiscal é altíssima- não tem emprego, não tem renda e continuaremos na miséria.

A medida fere também a liberdade de escolha do consumidor. Ora, se as informações nutricionais constam do rótulo do produto e mesmo assim o cidadão opta por ele, significa que ele está exercendo seu direito de escolha -conceito que os estatistas não logram compreender, pois consideram que todo mundo necessita da orientação do magnânimo papai estado. 

A liberdade individual significa que a pessoa é livre para escolher o que mais lhe convém -inclusive consumir alimentos pouco saudáveis. Não precisamos do estado para nos dizer o que podemos ou devemos consumir: precisamos de liberdade para obter informações consistentes e, com isso, fazer escolhas fundamentadas.

#julia

Racismo contra o racismo

Uma das coisas mais constrangedoras e grotescas de 2020 foi uma exposição organizada pelo Museu Smithsonian, nos Estados Unidos. A organização, mantida pela Smithsonian Institution, fez uma lista para ajudar os visitantes do museu a entender melhor os brancos. Mas ao tentar classificar uma raça específica listando os “aspectos e suposições” de sua cultura, o museu terminou parecendo muito com um supremacista branco. A página do museu inclui um gráfico incrivelmente racista intitulado “Aspectos e pressupostos da ‘branquitude’ e da cultura branca nos Estados Unidos”.

Nos cartazes, é possível ver uma lista de características e condutas “típicas da cultura branca”, tais como Independência, autonomia, autoconfiança, pensamento racional e linear, apreço pelo trabalho e pela família, ser educado, pontual e fazer planos para o futuro.

A decorrência lógica é que se essas são características de uma suposta “cultura branca”, então os não-brancos seriam exatamente o oposto, isto é, dependentes, indelicados, preguiçosos, apáticos, irracionais e impontuais.

Poderiamos concluir que negros pontuais, orientais independentes e latinos confiantes são, na verdade, brancos?Um dado interessante é que a fonte do gráfico é um livro chamado “Some Aspects and Assumptions of White Culture in the United States”, de Judith H. Katz, filha de imigrantes alemães.

Se a exposição fosse organizada por um supremacista branco, será que o gráfico seria muito diferente? Será que a exposição seria aceitável caso, utilizando-se do mesmo gráfico, enaltecesse a “White culture”? Finalmente, porque os autointitulados “anti racistas” se parecem tanto com racistas? O gráfico foi retirado do site após a reação negativa do público. 

 #julia

Pelo fim do esporte profissional

A taxa média de testosterona no homem é considerada normal se varia de 300 a 1.000 ng/dL e para as mulheres o valor ideal é de 15 a 70 ng/dL. Esses números são apenas de referência e podem mudar conforme a idade, condições de saúde e alimentação, etc. Porém, existe uma diferença abissal entre os dois e que é definida naturalmente. Sendo assim, por que um ser humano XY, mesmo que este negue sua condição natural, deva ser aceito entre mulheres para competir entre elas se geneticamente ele não é mulher? Bastará apenas se dizer mulher para ser aceito?

Quem se lembra da Rebecca Gusmão, a atleta que foi banida da natação profissional por ter sido pega no doping? Há milhares de casos ao longo da história que envolvem mulheres que usaram testosterona a fim de se beneficiarem para terem alguma vantagem sobre as demais competidoras. Contudo, não será a política antidoping que inibirá ações como esta, pois muitas atletas continuarão buscando este recurso e isto continuará sendo visto como trapaça entre elas. Ademais, essas mulheres continuarão sendo discriminadas e, consequentemente, banidas do esporte profissional. Logo, por que um transgênero não seria punido por doping ao se valer de atributos anteriormente adquiridos em função da sua condição de gênero?

Não existe forma de equiparar os dois gêneros, a menos que sejam geneticamente modificados. Nem um hermafrodita fica nos 50/50, portanto, igualdade não é o termo. Geneticamente, não existe igualdade entre homens e mulheres e se o esporte feminino é medíocre, como muitos alegam, não há nada que se possa fazer para melhorá-lo, porque não se trata de jogar como um homem ou ganhar como um homem. Trata-se de ser diferente e se for necessário inserir homens castrados nas competições com a finalidade de melhorá-las então mudemos o foco, vamos logo fazer a categoria das aberrações genéticas que fica mais fácil. Isto é, amputar os testículos ou os ovários e fazer reposição hormonal para o resto da vida irá, automaticamente, “transformá-lo” em uma pessoa do gênero oposto? 

Existem casos assim como pessoas que, enquanto homens, fracassaram no esporte profissional e que não conseguem derrotar seus oponentes em uma competição entre membros do sexo masculino, por isso precisam se passar por “mulheres” para chegarem em primeiro lugar em um campeonato onde as adversárias estão naturalmente em desvantagem. Esses mesmos indivíduos alegam que venceram e que as críticas vêm das “perdedoras”. Ao mesmo tempo, são cegos para perceberem que os perdedores são eles, pois precisaram investir tempo e dinheiro na tentativa de mudar de sexo, com a finalidade de ganharem competições profissionais competindo com oponentes naturalmente mais fracos.

Esse tipo de coisa não irá acabar enquanto existirem esportes profissionais, onde as ligas e organizações se guiam por leis e normas estatais. Não precisa ser geneticista para enxergar que há algo muito errado com as regras atuais, que incluem trans e, ao mesmo tempo, excluem as mulheres das suas próprias categorias.

Se buscam a inclusão de trans nos esportes profissionais então que sejam criadas categorias específicas, caso contrário não haverá espaço para as mulheres nos esportes, pois estas serão obrigadas a se isolarem cada vez mais de um mundo onde elas não cabem, pois enquanto o feminismo se vangloria da suposta função de inserir as mulheres na sociedade, tirando-as da posição de procriadoras e cuidadoras do lar e da família, ele nada faz para evitar a substituição destas com a inserção de transgêneros no esporte feminino profissional. Em suma, o feminismo é responsável também por excluir, de maneira brutal e injusta, as mulheres das competições.

Ou acabamos com o esporte profissional ou as mulheres serão totalmente removidas dele, pois enquanto o estado, coletivista em sua concepção, abraça pautas que visam “incluir” ao mesmo tempo que segregam, não há lugar para indivíduos que não se encaixam no padrão determinado por estas. Além disso, chegará o momento em que os patrocinadores irão investir apenas em atletas trans, pois estes terão larga vantagem sobre as mulheres, tudo isso com o aval delas próprias, pois não têm coragem de se levantarem contra isso ou são induzidas a acreditar que “mulheres” trans são iguais às mulheres genéticas.

#luciana

Planejamento familiar

A lei do planejamento familiar permite a esterilização voluntária de pessoas com capacidade civil plena e maiores de 25 anos de idade ou com dois filhos vivos. Pessoas casadas devem ter o consentimento do cônjuge. Porém não são poucos os relatos de mulheres que tiveram seus pedidos negados ou que tiveram dificuldade em concluir o procedimento. Agora, uma ação judicial que tramita no STF questiona alguns pontos da lei, contando inclusive com um parecer da PGR que defende o direito à realização da esterilização voluntária a partir dos 18 anos de idade, independentemente da existência de filhos e do consentimento do cônjuge.

É evidente que a lei traz exigências absurdas que ferem a autonomia individual e o direito à autodeterminação e livre arbítrio. Isto é, cada qual faz do seu corpo o que melhor lhe aprouver, não cabendo ao Estado interferir em decisões que pertencem somente à esfera privada.

Ora, se uma pessoa de 18 anos pode dirigir, votar, casar, celebrar contratos e abrir empresas, por que ela não pode decidir se quer ou não ter filhos? Qual a necessidade de usar a coerção estatal para impedir que uma pessoa abra mão de se reproduzir? Qual é o sentido de o Estado exigir consentimento do cônjuge para a realização da esterilização? Não seria essa uma questão íntima na qual NÃO cabe nenhum tipo de ingerência externa? Serão as mulheres indivíduos de segunda classe cuja fertilidade deve ser protegida a qualquer custo e a despeito de sua vontade? Por fim, precisamos de uma lei que diga que PODEMOS realizar uma cirurgia de esterilização?

O paternalismo exacerbado -através do qual o Estado pretende proteger pessoas de decisões supostamente impensadas e irreversíveis- acaba por DESTRUIR o direito ao livre exercício da autonomia individual, que pode se manifestar, entre outras formas, pela decisão de não ter filhos.

#julia

O progressismo é inimigo das mulheres

Ao pretender colocar mulheres em uma redoma, inacessíveis ao mundo exterior, protegidas de críticas e detentoras de inúmeros privilégios, o progressismo reproduz à perfeição o que os misóginos fazem muito bem: tratar mulheres como seres inferiores, como não sujeitos de sua própria existência, totalmente desvinculados de responsabilidade por suas vidas, escolhas e atos.

O PL 4963/2020 prevê sanções para a prática de “violência política contra mulheres”. Em resumo, segundo o PL, violência política seria qualquer ação ou omissão de violência que cause dano ou sofrimento a mulheres com o propósito de restringir, impedir ou dificultar o exercício de seus direitos políticos.

Trata-se claramente de mais uma tentativa de instituir censura, dessa vez para “favorecer mulheres”. Segundo o pensamento político dominante, mulheres são seres tão frágeis que necessitam de uma maior proteção estatal. Assim, quem ousar discordar de uma mulher ou mesmo se exaltar numa discussão -o que é comum na vida e especialmente no jogo político- poderá perder sua liberdade. 

De seguir assim, em poucos anos estaremos vivendo um retrocesso profundo. Quem apoia esse tipo de medida não poderá reclamar se, em alguns anos, necessitar da anuência do pai ou do marido para realizar atos da vida civil.

#julia